O presidente da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Benjamin Steinbruch, confirmará na quarta-feira que vem, em Belo Horizonte, a construção de uma usina siderúrgica em Minas Gerais, projeto que havia sido suspenso depois da crise financeira mundial. Os investime
Jornal do CommercioO presidente da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Benjamin Steinbruch, confirmará na quarta-feira que vem, em Belo Horizonte, a construção de uma usina siderúrgica em Minas Gerais, projeto que havia sido suspenso depois da crise financeira mundial. Os investimentos serão detalhados em audiência com o governador de Minas Gerais, Aécio Neves.
O secretário de estado de Desenvolvimento Econômico, Sérgio Barroso, antecipou, nesta quinta-feira, que os planos da CSN em Congonhas, na região central mineira, vão consumir R$ 11 bilhões, incluindo recursos destinados à expansão da produção de minério de ferro da empresa no município. A expectativa é de que 4 mil empregos sejam gerados. Somente na construção da planta siderúrgica serão destinados R$ 6,5 bilhões.
"O importante é que a crise está passando. O empresariado está muito animado e quer investir. Já tivemos anúncio de investimentos da Vale e da Gerdau provando que o País está no caminho certo", comentou o secretário. Segundo ele a ordem para o início das atividades deve acontecer ainda esse ano. "Vamos trabalhar para conseguir a Licença Provisória (LP). O plano diretor do município já foi feito", afirmou.
No protocolo de intenções firmado entre o governo do estado e a CSN, em 2007, estavam previstos investimentos de R$ 9,5 bilhões em projetos de expansão da empresa em Minas Gerais até o ano de 2013. Desse total, R$ 6,2 bilhões seriam aplicados em uma usina siderúrgica, a primeira da CSN no estado, com capacidade para a produção de 4,5 milhões de toneladas por ano. A planta funcionaria ao lado das pelotizadoras que a CSN pretende construir, também em Congonhas, e que demandarão aporte de R$ 840 milhões. Um bairro com 400 moradores será desapropriado para a implantação do complexo industrial. Sérgio Barroso representou Aécio Neves na inauguração da UHE Baguari, formada pelo consórcio Neoenergia (grupo privado que investe no setor elétrico, com 51% do controle), Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig, com 34%) e Furnas (15%). capacidade. Parte da planta já opera desde 9 de setembro e custou ao consórcio R$ 516 milhões, sendo que 70% foram financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal. A previsão é de que as quatro turbinas de geração de energia estejam operando a todo vapor já a partir de fevereiro de 2010. A usina que está localizada no Rio Doce, Região Leste de Minas Gerais, tem capacidade instalada de geração de 140 megawatts (MW), o suficiente para suprir uma cidade com 450 mil habitantes.
A área usada para alagamento da barragem fica num local conhecido como Cachoeira da Fumaça e abrange os municípios de Governador Valadares, Alpercata, Fernandes Tourinho, Iapu, Periquito e Sobrália. "Foi o maior desafio da minha carreira profissional e estou muito feliz com a conclusão dessa obra, que, mesmo tendo atrasos no início, foi concluída com 120 dias de antecipação", comemorou o presidente do Consórcio UHE Baguari, Marcos Lúcio Siqueira.
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