Bolsa de Estudo

Cresce em 35% programa de bolsas de iniciação científica do MCTI para estudantes do Norte

Redação/Assessoria MCTI
28/07/2016 15:14
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Entre 2011 e 2015, Museu Paraense Emílio Goeldi concedeu 522 bolsas de iniciação científica. Criado em 1992, programa abre as portas da carreira científica para estudantes de graduação interessados em pesquisa.

Nos últimos cinco anos, o Museu Paraense Emílio Goeldi concedeu 522 bolsas de iniciação científica para estudantes de graduação. O número representa um aumento de 35% em relação aos primeiros cinco anos do Programa de Bolsas de Iniciação Científica e Tecnológica, quando 183 jovens foram beneficiados. Criado em 1992, o programa é uma aposta do Museu Goeldi, instituição vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, para abrir as portas da pós-graduação e da carreira científica a jovens candidatos a pesquisadores.

"A função do programa está sendo cumprida, que é despertar o interesse pela ciência, auxiliar na formação de recursos humanos e gerar conhecimento. A ciência sempre supera os obstáculos, não importam quais sejam", afirmou o zoólogo e coordenador do programa de iniciação científica e tecnológica do Museu Goeldi, Wolmar Wosiacki.

Segundo o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, também ligado ao ministério, em 2014, os estados que compõem a Amazônia Legal foram responsáveis pela formação de 2,4% dos doutores e 5,6% dos mestres do Brasil. No mesmo levantamento, o CGEE revelou que o número de mestres e doutores titulados no país aumentou mais de cinco vezes desde 1996, com desconcentração da formação no eixo Rio-São Paulo e expansão principalmente da pós-graduação nas regiões Norte e Nordeste.

"O desafio é seguir crescendo e demonstrar aos alunos que a ciência é uma área interessante e importante, e que vale a pena investir. Você pode desenvolver uma carreira de sucesso como cientista e contribuir para o conhecimento da biodiversidade do país", avaliou a linguista e coordenadora de Pesquisa e Pós-Graduação do Goeldi, Ana Vilacy, que participou da primeira turma de iniciação científica da instituição, em 1992.

Além do trabalho de campo nas diversas áreas do conhecimento, Vilacy destaca que os trabalhos de iniciação científica no Museu Goeldi podem envolver tanto coletas quanto análises em laboratório e tratamento de materiais que já fazem ou farão parte de uma das 18 coleções científicas da instituição, dando oportunidade ao aluno de ter contato com métodos e técnicas em diferentes estágios da pesquisa científica.

 

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