Resultado

Consumo de energia cresceu em agosto, mas ainda não recuperou níveis de 2008

O consumo nacional de energia elétrica em agosto aumentou 3,08%, na comparação com julho, somando 32.608 gigawatts/hora (GWh), de acordo com a Resenha Mensal do Mercado de Energia Elétrica, divulgada ontem (24) pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Já em relação a agosto do ano passado,

Agência Brasil
25/09/2009 18:05
Visualizações: 193

O consumo nacional de energia elétrica em agosto aumentou 3,08%, na comparação com julho, somando 32.608 gigawatts/hora (GWh), de acordo com a Resenha Mensal do Mercado de Energia Elétrica, divulgada ontem (24) pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Já em relação a agosto do ano passado, o resultado foi 2,4% inferior.

 

O estudo revela ainda que nos oito primeiros meses de 2009, o consumo total de energia diminuiu 2,6%, em comparação ao mesmo período do ano passado. No acumulado de 12 meses, a variação ficou também negativa em 0,8%.

 

O consumo residencial mostrou a maior expansão em agosto, 6,4%, enquanto o setor industrial teve um crescimento de 3,6% ante o mês anterior. Na comparação com agosto do ano passado, porém, o consumo de energia das indústrias caiu 8,7%. A queda foi motivada pelos efeitos da crise financeira internacional.

 

A EPE informou que, apesar do consumo ainda continuar baixo quando comparado com a situação antes da crise, o resultado de agosto foi o maior no setor industrial registrado desde o pico da crise mundial, em dezembro de 2008. O consumo das indústrias somou em agosto 14.446 Gwh, evidenciando a retomada moderada da atividade, e que pode ser observada em todas as regiões do país.

 

As medidas tomadas pelo governo para a desoneração de impostos contribuíram para o aumento do consumo das residências em agosto. A expansão foi liderada pela Região Nordeste, com um crescimento de 12,6%. No setor de comércio e serviços, o aumento do consumo atingiu 2,9% em agosto, segundo a EPE.

 

De acordo com os analistas, o baixo desempenho do consumo comercial, sugerindo a diminuição da atividade, pode ter sido influenciado pela pandemia de influenza A (H1N1) – gripe suína, que adiou o retorno às aulas do segundo semestre, afetando o setor de forma negativa. As regiões Nordeste e Norte foram as exceções, exibindo uma expansão de 9,6% e 5,1%, respectivamente.

Mais Lidas De Hoje
Veja Também
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

20