O consumo de combustível bateu recorde em 2008. Liderado pelo álcool, foram consumidos no país 105,9 bilhões de litros de combustíveis. O montante representa um crescimento de 8,4% do setor em relação ao ano anterior. O percentual também é recorde para os últimos cinco anos. Os dados foram
Agência BrasilO consumo de combustível bateu recorde em 2008. Liderado pelo álcool, foram consumidos no país 105,9 bilhões de litros de combustíveis. O montante representa um crescimento de 8,4% do setor em relação ao ano anterior. O percentual também é recorde para os últimos cinco anos.
Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (2) pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O balanço, divulgado pela agência reguladora, também mostra que o consumo de álcool tomou lugar de outros combustíveis na matriz energética veicular.
Segundo a ANP, o recorde foi motivado, principalmente, pela obrigatoriedade da adição de 2% de biodiesel ao diesel no primeiro semestre e de 3% no segundo, além do aumento da oferta de carros flex (que funcionam tanto a álcool quanto a gasolina).
“A introdução do biodiesel na matriz veicular teve um comportamento extraordinário. Há também a afirmação do etanol hidratado na matriz e as fusões no mercado, que ampliaram a concorrência entre as produtoras e distribuidoras ”, avaliou o superintendente de abastecimento da ANP, Edson Silva.
No ano passado, o consumo de álcool hidratado cresceu 41,9%, superando o avanço de 2,2% da gasolina A – sem a mistura de álcool. A utilização de álcool anidro – misturado à gasolina- cresceu ainda 7,7%. Os avanços representam 13,9 bilhões de litros consumidos no ano passado ante 9,367 bilhões de litros em 2007.
Já o consumo de óleo diesel avançou 7,7%, devido ao crescimento de mais de 300% dos biocombustíveis, reflexo da adição do combustível renovável ao diesel. O item continua liderando a matriz, com 44.7 bilhões de litros consumidos, no ano passado.
De acordo com a agência, os biocombustíveis (biodiesel e etanol) representam 18,6% do consumo no Brasil. A tendência é que a participação aumente com a entrada no mercado do B4 (diesel com adição de 4% de biodisel), que pode ocorrer ainda este ano.
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