A construção do Arco Rodoviário no Rio de Janeiro poderá antecipar a entrada em operação do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), além de reduzir custos do projeto. A previsão é do diretor de Abastecimento e Refino da Petrobras, Paulo Roberto Costa, que não fez estimativas sobre a economia em tempo e custos que o projeto proporcionará.

"Obviamente que, ao se trazer grandes equipamentos, em estado mais avançado de conclusão, a Petrobras ganhará tempo na fase de construção e montagem", disse, após participar do seminário "Arco Metropolitano do Rio de Janeiro- Panorama e Perspectivas", realizado ontem no Centro Cultural da Caixa Econômica Federal. O transporte de equipamentos mais complexos e em estágio de conclusão mais avançado será facilitado pelo Arco, porque tornará mais próximos o Comperj e o Porto de Itaguaí, que também será dragado. A previsão é de que esses trabalhos sejam concluídos até o final de 2009.

Equipamentos - "Com o Arco Rodoviário, poderemos fazer um planejamento em termos de grandes equipamentos. Poderemos trazer equipamentos maiores e mais complexos, que tem que ter um transporte especial. Com a dragagem do porto, navios maiores poderão atracar, e com o Arco, o transporte de equipamentos para o Comperj", declarou.

Costa explicou que, quando o Comperj foi planejado, não se contou com o Arco, já que o projeto era discutido há muitos anos e nunca saía do papel. Ele lembrou que, caso o Arco não fosse construído, muitos equipamentos chegariam pelo Porto de Santos, e levariam mais tempo para serem transportados.As obras estão previstas para serem iniciadas em novembro. O projeto está orçado em R$ 700 milhões, enquanto que a dragagem do Porto de Itaguaí consumirá mais R$ 200 milhões.