<P>A eliminação de gargalos nos acessos ao cais santista deve ser prioridade do Governo Federal, afirma o diretor-executivo da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), Bruno Batista. Convidado a expor na reunião de hoje, do Comitê de Logística do Porto de Santos, as obras consideradas pel...
A Tribuna - SPA eliminação de gargalos nos acessos ao cais santista deve ser prioridade do Governo Federal, afirma o diretor-executivo da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), Bruno Batista. Convidado a expor na reunião de hoje, do Comitê de Logística do Porto de Santos, as obras consideradas pela entidade mais importantes para melhoria da logística local, o especialista afirma que o complexo precisa receber investimentos urgentemente.
Para Batista, quando se definem obras em rodovias e ferrovias, os resultados deságuam em Santos. Mas não adianta melhorar os resultados operacionais por estes modais, se há estrangulamento no porto.
O Rodoanel de São Paulo seria um exemplo, na visão do especialista. Quando concluído, o arco permitirá que os caminhões cheguem mais rapidamente e em maior volume à Baixada Santista, apesar de não haver infra-estrutura adequada na região para receber mais carga. Este é um dos motivos de a CNT destacar a relevância da construção das avenidas perimetrais, que eliminarão o cruzamento rodoferroviário na área interna do porto.
A Confederação analisa que o Brasil necessita de R$ 280 bilhões em investimentos em logística para eliminar todos os gargalos existentes hoje. Apesar disso, eles anunciam um PAC com R$ 58 bilhões até 2010. Há uma distância muito grande entre a necessidade real e os investimentos previstos. Esta situação, segundo o especialista, provoca dificuldades às empresas transportadoras de valores.
Batista destacou ainda a importância do aprofundamento do canal de navegação do porto. Para ele, o calado atual, de 12 a 14 metros, é muito pouco, o que torna a questão emergencial, assim como o alargamento, que permitirá a navegação em duplo sentido.
De acordo com o diretor-executivo da CNT, o porto perde muito em desempenho por não haver possibilidade de navegação de dois navios simultaneamente pelo canal do estuário. Só se pode quantificar o custo sofrido pela perda de eficiência, pelo fato de o navio ficar esperando para atracar no cais. Há outros custos que não podem ser mensurados, como os decorrentes de perdas de contratos.
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