A Eletrobras assinou ontem (15), no Rio de Janeiro, convênio de cooperação técnica para a implementação do Centro de Excelência de Energia do Acre, em parceria com a Universidade Federal do Acre (UFAC), as sociedades de propósito específico Energia Sustentável, Santo Antônio Energia, Inte
Redação/ AgênciasA Eletrobras assinou ontem (15), no Rio de Janeiro, convênio de cooperação técnica para a implementação do Centro de Excelência de Energia do Acre, em parceria com a Universidade Federal do Acre (UFAC), as sociedades de propósito específico Energia Sustentável, Santo Antônio Energia, Interligação Elétrica do Madeira e Norte Brasil Transmissora de Energia e as empresas Alstom, Siemens, Voith Hydro, Impsa e Andritz Hydro.
O Centro está sendo criado para atender às demandas de pesquisas em energia, especialmente aquelas envolvendo geração de energia com turbinas tipo “bulbo” e transmissão de energia em corrente contínua, com a gestão ambiental que esses empreendimentos requerem. O Centro vai suprir, ainda, a necessidade de qualificação de mão de obra especializada, capacitando profissionais em engenharia e tecnologia da informação, não só na graduação, mas ofertando mestrado e doutorado também. A ideia é fixar profissionais e estimular o desenvolvimento da região amazônica, onde há um grande potencial de geração de energia elétrica.
“O Centro é o exemplo de que a parceria público-privada consegue implementar muitas coisas boas. Ele será a semente do processo de desenvolvimento da região, que queremos transformar num pólo de inteligência na geração e transmissão de energia elétrica”, destacou o presidente da Eletrobras, José Antonio Muniz.
O Acre foi escolhido por estar próximo a grandes empreendimentos, como as usinas de Santo Antônio e de Jirau, além das respectivas linhas de transmissão. Os desafios ambientais para aproveitamento do potencial hidrelétrico da região amazônica são muitos. Por ser uma região bastante plana, com baixa queda e grande fluxo de água, o modelo de usina escolhido tem sido o “fio d’água”, no qual a turbina “bulbo” tem melhor aproveitamento. Além disso, a questão da transmissão deve levar em conta a existência de florestas e de grandes distâncias entre o local de geração e os mercados consumidores. Assim, é necessária a utilização de tecnologias que permitam melhorar ao máximo o volume de energia transportado.
As obras da construção do Centro, que ficará no campus da UFAC e será constituído como uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), começam em maio. Já o primeiro curso de engenharia elétrica será iniciado no segundo semestre deste ano.
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