Brazil Onshore 2014

Brazil Onshore: Inovações e parcerias internacionais

Redação / Assessoria
27/11/2014 18:03
Brazil Onshore: Inovações e parcerias internacionais Imagem: Neli Terra Visualizações: 461 (0) (0) (0) (0)

Formado por 80 estandes de empresas nacionais e multinacionais, o pavilhão de exposições da Brazil Onshore 2014 apresenta as inovações do mercado da exploração do petróleo em terra (onshore). São produtos, serviços e equipamentos de alta tecnologia que despertam a atenção e curiosidade dos participantes. Um dos destaques é a Unidade de Pistoneio Automatizada (UPA), equipamento totalmente automatizado que ajuda a extrair petróleo em poços de pequena profundidade. A primeira unidade deste tipo vai começar a funcionar em fevereiro de 2015, a partir de uma parceria com a UTC O&G, no município de Governador Dix Sept Rosado (RN).  

O acesso gratuito do público à Feira proporcionou corredores cheios de interessados em conhecer as novidades do setor. Um dos pavilhões mais movimentados é o de Startups. Ele é formado por pequenas  empresas, geralmente iniciantes no mercado, que oferecem  inovações tecnológicas no segmento onshore.

Normalmente fundadas por pesquisadores de áreas estratégicas na indústria e no ambiente acadêmico, as empresas startups  são capazes de produzir com maior agilidade e custos bem menores que os de mercado.

Participação internacional – Pela quarta vez consecutiva, a Brazil Onshore conta com a participação do Canadá como representante internacional na exposição. O país enviou uma delegação, formada por oito empresas fornecedoras de equipamentos de prospecção, perfuração e completação de poços, além de uma equipe representante do governo de Alberta, para participar do evento. A iniciativa é da EDC, agência oficial de crédito à exportação e do Consulado Geral do Canadá.

Novas tecnologias e desafios para o setor


O segundo dia da edição 2014 da Brazil Onshore foi marcado pela pluralidade de palestras e apresentações focadas em novidades tecnológicas do setor de produção de petróleo em terrestre (onshore). Novos procedimentos de sondagem,  como o de circulação reversa (RC), o uso de válvulas autônomas de controle de influxo na completação de poços, novos revestimentos que reduzem a corrosão e os custos de construção, além de questões envolvendo as bacias sedimentares e o fraturamento hidráulico  em reservatórios não convencionais estiveram entre os temas debatidos.

O engenheiro Joseir  Percy, da Petrobras, mostrou que a perfuração por circulação reversa consegue, por exemplo, melhorar a limpeza dos poços. Ao mesmo tempo, reduz o orçamento da sonda, por demandar menos manutenção e menor consumo. Com isso, a perfuração por circulação reversa ajuda a viabilizar campos com sondas remotas e aumenta o ganho operacional por manter o influxo em ambiente fechado, construído em aço, possibilitando maior controle e evitando possibilidade de gerar fraturas.

Especialistas de empresas como Apolo Tubulars e Schlumberger mostraram estudos de casos, analisando vantagens relacionadas à perfuração com revestimento (casing drilling), que traz inúmeros benefícios, tais como redução no tempo e nos custos de construção dos poços e aumento da segurança dos processos.

A realidade do onshore brasileiro


À tarde, os debates sobre os desafios e a realidade do segmento onshore brasileiro lotaram o salão principal do evento. O engenheiro Anabal Santos, representante da Associação Brasileira dos Produtores  Independentes de Petróleo e Gás (ABPIP), falou sobre a necessidade de investimentos em P&D no setor, para auxiliar na retomada, fundamental para reposicionar o Brasil no cenário mundial e afastar a fama atual de setor decadente.

Normando Lins, da Associação Brasileira dos Perfuradores de Petróleo (ABRAPET), falou sobre a realidade do segmento dos perfuradores de petróleo e reforçou a necessidade de investimentos voltados ao aumento da presença de pequenas e médias empresas no setor onshore.

O engenheiro Gustavo Bezerra, da UTC Engenharia, ressaltou que para avançar no controle de custos, uma das saídas é pensar em operações conjuntas, firmar contratos conjuntos, para compras de produtos e serviços oferecidos pelos fornecedores.

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