Petroquímica

Braskem e Pequiven iniciam estudos para produzir polipropileno na Venezuela

Unidade em análise prevê capacidade para 400 mil toneladas/ano e acesso a matéria-prima em condições competitivas. Os investimentos são estimados em US$ 250 milhões.

Redação
27/06/2005 03:00
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A Braskem e a Pequiven, empresa petroquímica venezuelana, anunciam a decisão de iniciar estudos para a construção de uma unidade industrial com capacidade para produzir 400 mil toneladas/ano de polipropileno no Complexo Petroquímico de El Tablazo, na Venezuela. Esse é o primeiro resultado prático do memorando de entendimento assinado pelas duas empresas em 14 de fevereiro de 2005, com o objetivo de avaliar oportunidades de desenvolvimento de negócios conjuntos naquele país, dentro do foco estratégico da Braskem - as resinas termoplásticas.
O projeto é atrativo pois reúne condições privilegiadas, como escala de produção, acesso à matéria-prima competitiva - em função do propeno de refinaria fornecido pela PDVSA - e tecnologia de classe mundial aportada pela Braskem. Combinadas, essas características asseguram importantes vantagens competitivas ao projeto.  A Venezuela possui as maiores reservas de petróleo e gás natural da América Latina e ocupa uma posição estratégica em termos geográficos e de logística em relação a outros mercados internacionais. Nesse sentido, a parceria com a Pequiven oferece grandes oportunidades para a Braskem na perspectiva do seu projeto de internacionalização e do compromisso de criação de valor para seus acionistas.
As partes vão decidir a melhor maneira de conduzir um detalhado estudo de viabilidade técnica e econômica, um cronograma de implementação e o desenvolvimento da estrutura financeira mais adequada a um projeto dessa envergadura, com investimentos estimados de US$ 250 milhões. A PDVSA e a Braskem tem até dezembro de 2005 para definir se a unidade será construída e o seu melhor momento.
A Braskem anunciou na semana passada a decisão de implementar um outro projeto para produção de polipropileno em São Paulo, em conjunto com a Petroquisa. A nova unidade, com capacidade inicial de 300 mil toneladas/ano e potencial para atingir 350 mil toneladas, entrará em operação no segundo semestre de 2007. Segundo a nota da Braskem, esses projetos estão em linha com a estratégia da Braskem de liderar o mercado de polipropileno na América Latina.

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