Política

Brasil será o segundo a presidir Banco de Desenvolvimento do Brics

Primeiro presidente da instituição será um representante da Índia.

Agência Brasil
16/07/2014 13:05
Visualizações: 235 (0) (0) (0) (0)

 

O segundo mandato da presidência do Novo Banco de Desenvolvimento do Brics (grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) será exercido pelo Brasil. Segundo a presidente Dilma Rousseff, o primeiro presidente da instituição será um representante da Índia, porque a ideia de criação do banco foi proposta pelo país. “Todos nos consideramos que era justo a primeira presidência ficar com o país que propôs [o banco]”.
A presidência da instituição financeira, criada ontem (15) durante a 6ª Cúpula do Brics, será rotativa entre os países membros do bloco, com mandatos de cinco anos. A sede ficará em Xangai, na China.
O primeiro escritório regional do banco será na África do Sul, a primeira direção da equipe de ministros será da Rússia e a primeira direção do conselho de administração será do Brasil. O capital inicial autorizado do banco será US$ 100 bilhões e o capital subscrito do banco será US$ 50 bilhões, igualmente distribuídos entre os cinco países que integram o Brics.
Para Dilma, a quantia estabelecida para o início das atividades do banco é bastante significativa. “Acredito que será extremamente suficiente para se dar a partida”. Ela disse que Xangai foi escolhida para ser a sede por ser o centro financeiro de uma das grandes economias do mundo. Segundo a presidenta, o olhar do banco para os países em desenvolvimento será generoso. “Estamos abertos para ver como vai ser a relação com os países fora do Brics”, disse.
Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, as taxas de juros da instituição ainda não estão sendo discutidas, mas serão “razoáveis” e baseadas no dólar. “Vamos fazer as exigências normais, também teremos exigências ambientais e sociais”, adiantou. Segundo Mantega, a diferença ente o banco do Brics e outras instituições internacionais como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial é que o poder será dividido de forma igual entre os membros do grupo. “A presidência não tem a menor importância, mas sim, o controle acionário, que é dividido por igual entre os cinco países”, disse.
O ministro explicou que o Novo Banco de Desenvolvimento complementa o FMI e Banco Mundial, que hoje não têm reservas suficientes. “Não há financiamento suficiente para os investimentos necessários nos países emergentes e nos países avançados. O Banco Mundial não tem condições de viabilizar o financiamento para grandes projetos de infraestrutura que os países querem fazer”, ponderou.

O segundo mandato da presidência do Novo Banco de Desenvolvimento do Brics (grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) será exercido pelo Brasil. Segundo a presidente Dilma Rousseff, o primeiro presidente da instituição será um representante da Índia, porque a ideia de criação do banco foi proposta pelo país. “Todos nos consideramos que era justo a primeira presidência ficar com o país que propôs [o banco]”.

A presidência da instituição financeira, criada ontem (15) durante a 6ª Cúpula do Brics, será rotativa entre os países membros do bloco, com mandatos de cinco anos. A sede ficará em Xangai, na China.

O primeiro escritório regional do banco será na África do Sul, a primeira direção da equipe de ministros será da Rússia e a primeira direção do conselho de administração será do Brasil. O capital inicial autorizado do banco será US$ 100 bilhões e o capital subscrito do banco será US$ 50 bilhões, igualmente distribuídos entre os cinco países que integram o Brics.

Para Dilma, a quantia estabelecida para o início das atividades do banco é bastante significativa. “Acredito que será extremamente suficiente para se dar a partida”. Ela disse que Xangai foi escolhida para ser a sede por ser o centro financeiro de uma das grandes economias do mundo. Segundo a presidenta, o olhar do banco para os países em desenvolvimento será generoso. “Estamos abertos para ver como vai ser a relação com os países fora do Brics”, disse.

Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, as taxas de juros da instituição ainda não estão sendo discutidas, mas serão “razoáveis” e baseadas no dólar. “Vamos fazer as exigências normais, também teremos exigências ambientais e sociais”, adiantou. Segundo Mantega, a diferença ente o banco do Brics e outras instituições internacionais como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial é que o poder será dividido de forma igual entre os membros do grupo. “A presidência não tem a menor importância, mas sim, o controle acionário, que é dividido por igual entre os cinco países”, disse.

O ministro explicou que o Novo Banco de Desenvolvimento complementa o FMI e Banco Mundial, que hoje não têm reservas suficientes. “Não há financiamento suficiente para os investimentos necessários nos países emergentes e nos países avançados. O Banco Mundial não tem condições de viabilizar o financiamento para grandes projetos de infraestrutura que os países querem fazer”, ponderou.

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Segurança
Plataformas de petróleo offshore: nova tecnologia aument...
02/10/24
Biometano
Expansão da produção de biometano pode gerar 20 mil empr...
02/10/24
Drilling
Após 28 dias de manutenção programada em dique seco, Nor...
02/10/24
Oportunidade
ALE Combustíveis contrata profissionais e estagiários em...
02/10/24
Internacional
Petrobras poderá participar no bloco Deep Western Orange...
02/10/24
ANP
Mercado de lubrificantes: ANP divulga nova tabela com có...
02/10/24
ROG.e 2024
Merax se destaca na ROG.e 2024: Uma vitrine global para ...
01/10/24
Negócio
bp conclui aquisição da propriedade total da BP Bunge Bi...
01/10/24
ANP
Com 4,345 milhões de boe/d, produção de agosto superou a...
01/10/24
Resultado
Posidonia Alcança marcos importantes com novos contratos...
01/10/24
Parceria
CBMM inicia teste de uso de BioGLP em parceria com Ultra...
01/10/24
Seminário
Seminário promovido pela Austral Seguradora discute o pa...
01/10/24
Evento
Sergipe celebra Dia do Petróleo e reforça posição estrat...
01/10/24
Pré-Sal
EBR entrega módulos que serão instalados na FPSO P-79, d...
01/10/24
TN 151 - Especial ROG.e 2024
A reinvenção dos campos maduros offshore
30/09/24
ROG.e 2024
Forte presença da Oil States na ROG.e
30/09/24
Apoio Offshore
Oceânica promove campanhas em torno da saúde e do bem-estar
30/09/24
Meio Ambiente
Diante da crise climática, gigantes como Petrobras, Bras...
30/09/24
Pernambuco
Porto de Suape irá receber R$ 2 bilhões com a instalação...
30/09/24
Apoio Offshore
Estudo mostra possível redução nas emissões de poluentes...
30/09/24
Etanol
Hidratado valoriza 2,28% na semana e anidro volta a subi...
30/09/24
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

20