<P>O país precisa investir R$ 280 bilhões em infra-estrutura nos próximos dez anos, aponta a versão final do Plano de Logística da Confederação Nacional do Transporte (CNT). Para melhorar as operações no Porto de Santos, o estudo considerou como prioritárias a implantação do Ferroanel de...
A TribunaO país precisa investir R$ 280 bilhões em infra-estrutura nos próximos dez anos, aponta a versão final do Plano de Logística da Confederação Nacional do Transporte (CNT). Para melhorar as operações no Porto de Santos, o estudo considerou como prioritárias a implantação do Ferroanel de São Paulo, a realização da dragagem de aprofundamento do Canal do Estuário e a construção da Avenida Perimetral da Margem Esquerda (Guarujá).
O levantamento foi divulgado pela CNT ontem, durante um seminário no Recife (PE). A entidade avaliou projetos para a otimização das operações nos modais rodoviário, ferroviário, aquaviário e aéreo.
De acordo com a confederação, o estudo contemplou 587 empreendimentos voltados à reestruturação, ampliação ou integração da cadeia de transportes. Juntos, eles demandam investimentos da ordem de R$ 28 bilhões por ano.
Se o volume de recursos recomendado pelo Plano de Logística for aplicado, o País terá destinado à infra-estrutura 1,1% do Produto Interno Brasileiro (PIB), a maior marca desde 1970, quando 1,5% do PIB foram destinados a melhorias no transporte.
Para o setor portuário, o estudo da CNT destacou que são necessários recursos para a ampliação de terminais e da oferta de acessos, sejam eles aquaviários ou terrestres.
Especificamente para o cais santista, o Plano de Logística apontou como essenciais a dragagem e a derrocagem do Canal do Estuário, além da construção da Perimetral de Guarujá. Em construção, a Avenida Perimetral de Santos, que nos últimos anos fez parte da lista, desta vez não foi citada.
A CNT também mencionou a implantação do Tramo Norte do Ferroanel de São Paulo, versão sobre trilhos do Rodoanel. A Santos, no entanto, maior vantagem traria a construção do Tramo Sul.
O plano também mencionou projetos para cerca de 40 portos, como os de Salvador (BA), Vitória (ES), Itaguaí (RJ) e Rio Grande (RS).
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