Durante o X Congresso Brasileiro de Energia, a palestra sobre fontes de energia novas e renováveis, realizada nesta quarta-feira (27/10), foi a oportunidade de representantes de universidades, empresas e governo abordassem o desenvolvimento de tecnologias para a geração e utilização de energias
Durante o X Congresso Brasileiro de Energia, a palestra sobre fontes de energia novas e renováveis, realizada nesta quarta-feira (27/10), foi a oportunidade de representantes de universidades, empresas e governo abordassem o desenvolvimento de tecnologias para a geração e utilização de energias renováveis.
O diretor executivo da área de Conservação de Energia e Energia Renovável da Petrobras, Mozart Schimitt de Queiróz, relembrou que o planejamento estratégico da estatal para o período de 2004 a 2015, direcional 0,5% do seu investimento total para a área de recursos renováveis.
O executivo comentou alguns dos projetos-piloto da Petrobras como o de energia eólica em Mossoró (RN), a geração fotovoltaica em Vila de São Tomé (BA), a célula combustível alimentada a gás natural para a geração de 200kw, instalada no Cenpes, entre outros projetos envolvendo biodiesel, álcool, biomassa etc.
A executiva do Ministério das Minas e Energia, Laura Cristina Fonseca Porto, avaliou a matriz energética brasileira, como uma matriz limpa, com mais de 40% da energia gerada por hidreletricidade e biomassa. Laura Porto ressaltou as vantagens do Brasil para a comercialização dos créditos de carbono e defendeu o sucesso do Proinfa - Programa de Incentivo a Fontes Alternativas de Energia.
Segundo a executiva, na primeira fase do projeto já foram contratados 2.522 MW de energia e a segunda chamada para biomassa encerra no próximo dia 19 de novembro. "O objetivo do Proinfa era contratar 3.300 MW e isso será feito até dezembro de 2004 com a assinatura dos contratos, que terão até 2006 para entrar em operação", avaliou.
O Proinfa tem apoio da Eletrobras que se comprometeu a comprar a energia gerada pelas fontes aternativas durante 20 anos e apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que liberou quase R$ 5 bilhões para a execução dos projetos de energia ligados ao Proinfa.
A Companhia de Energia de Minas Geraes (Cemig) também desenvolve uma série de estudos e projetos de várias tecnologias para a geração de energias renováveis, desde solar até oceânica, em parceria com a Coppe/UFRJ.
Os professores da Coppe/UFRJ Segen Farid Estefen e Maria Regina Araújo destalharam dois programas em desenvolvimento do instituto: o projeto de aproveito da energia oceânica e o de energia eólica.
O X Congresso Brasileiro de Energia acontece entre os dias 26 e 28 de outubro, no Centro de Convenções do Hotel Glória, no Rio de Janeiro.
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