Petróleo e Gás

Bloco CE-M-663 volta para a União

Prazo para a assinatura dos contratos foi finalizado.

Diário do Nordeste
31/01/2014 16:37
Visualizações: 584

 

O bloco para exploração de petróleo da Bacia do Ceará arrematado pela OGX na 11ª Rodada de Licitações da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) voltou para a União. A empresa, pertencente a Eike Batista, havia desistido da concessão em meados do ano passado e ela foi novamente ofertada para os concorrentes remanescentes no certame. Entretanto, o prazo para a assinatura dos contratos já foi finalizado e nenhuma empresa assumiu o bloco cearense.
Chamado de CE-M-663, o bloco havia sido arrematado por R$ 105 milhões, sendo R$ 70 milhões da OGX Petróleo e Gás S.A. e R$ 35 milhões da Maersk Oil Brasil Ltda e Ecopetrol S.A. Nenhuma destas outras duas empresas chegou a assinar o contrato como operadora do bloco, no lugar da OGX.
O CE-M-663 era o bloco de maior bônus de assinatura entre os seis arrematados da Bacia do Ceará na rodada. O seu Programa Exploratório Mínimo (PEM), que é o programa de trabalho a ser cumprido pelo concessionário durante a fase de exploração, representava um investimento, para o bloco, de R$ 234,1 milhões.
De acordo com a assessoria de imprensa da ANP, agora que o bloco voltou para União, ele poderá ser novamente oferecido em uma próxima rodada em que a Bacia do Ceará estiver incluída, mas não necessariamente do mesmo tamanho em que foi oferecido. Na 11ª Rodada, o CE-M-663 somava uma área de 512,4 quilômetros quadrados.
A petroleira de Eike Batista desistiu da aquisição de nove dos 13 blocos que arrematou na 11ª rodada, por conta das dificuldades financeiras que vinha - e vem - enfrentando. Com a desistência destes, ela economizou R$ 280 milhões. Em agosto do ano passado, a OGX informou que declinara nos planos de explorar tais blocos porque o momento não seria de correr riscos em novas áreas exploratórias. O mercado, contudo, já temia a ausência de recursos financeiros da empresa para arcar com o bônus oferecido por cada bloco.
A situação financeira da OGX tem complicado sua operação até mesmo nos blocos que já possui. Na última quarta-feira, a ANP informou que a empresa precisará devolver oito blocos nas bacias de Campos e Santos à União e parte deles será devolvida porque a companhia não assumiu seus compromissos financeiros acordados em contrato.
Demais blocos
Os demais cinco blocos arrematados da Bacia do Ceará na 11ª Rodada de Licitações da ANP, todos em águas profundas, já tiveram seus contratos assinados em agosto passado. Contando a partir daquela data, as empresas terão um prazo para a exploração de até sete anos. Apesar de sua desistência do bloco cearense, a OGX irá atuar como empresa participante em dois destes blocos, num deles tendo a Exxonmobil Química Ltda. como operadora e, em outro, as petroleiras Total E&P do Brasil Ltda e Maersk Oil Brasil Ltda.

O bloco para exploração de petróleo da Bacia do Ceará arrematado pela OGX na 11ª Rodada de Licitações da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) voltou para a União. A empresa, pertencente a Eike Batista, havia desistido da concessão em meados do ano passado e ela foi novamente ofertada para os concorrentes remanescentes no certame. Entretanto, o prazo para a assinatura dos contratos já foi finalizado e nenhuma empresa assumiu o bloco cearense.

Chamado de CE-M-663, o bloco havia sido arrematado por R$ 105 milhões, sendo R$ 70 milhões da OGX Petróleo e Gás S.A. e R$ 35 milhões da Maersk Oil Brasil Ltda e Ecopetrol S.A. Nenhuma destas outras duas empresas chegou a assinar o contrato como operadora do bloco, no lugar da OGX.

O CE-M-663 era o bloco de maior bônus de assinatura entre os seis arrematados da Bacia do Ceará na rodada. O seu Programa Exploratório Mínimo (PEM), que é o programa de trabalho a ser cumprido pelo concessionário durante a fase de exploração, representava um investimento, para o bloco, de R$ 234,1 milhões.

De acordo com a assessoria de imprensa da ANP, agora que o bloco voltou para União, ele poderá ser novamente oferecido em uma próxima rodada em que a Bacia do Ceará estiver incluída, mas não necessariamente do mesmo tamanho em que foi oferecido. Na 11ª Rodada, o CE-M-663 somava uma área de 512,4 quilômetros quadrados.

A petroleira de Eike Batista desistiu da aquisição de nove dos 13 blocos que arrematou na 11ª rodada, por conta das dificuldades financeiras que vinha - e vem - enfrentando. Com a desistência destes, ela economizou R$ 280 milhões. Em agosto do ano passado, a OGX informou que declinara nos planos de explorar tais blocos porque o momento não seria de correr riscos em novas áreas exploratórias. O mercado, contudo, já temia a ausência de recursos financeiros da empresa para arcar com o bônus oferecido por cada bloco.

A situação financeira da OGX tem complicado sua operação até mesmo nos blocos que já possui. Na última quarta-feira, a ANP informou que a empresa precisará devolver oito blocos nas bacias de Campos e Santos à União e parte deles será devolvida porque a companhia não assumiu seus compromissos financeiros acordados em contrato.


Demais blocos

Os demais cinco blocos arrematados da Bacia do Ceará na 11ª Rodada de Licitações da ANP, todos em águas profundas, já tiveram seus contratos assinados em agosto passado. Contando a partir daquela data, as empresas terão um prazo para a exploração de até sete anos. Apesar de sua desistência do bloco cearense, a OGX irá atuar como empresa participante em dois destes blocos, num deles tendo a Exxonmobil Química Ltda. como operadora e, em outro, as petroleiras Total E&P do Brasil Ltda e Maersk Oil Brasil Ltda.

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Oferta Permanente
Equinor arremata dois novos blocos na Bacia de Campos du...
23/10/25
Oferta Permanente
Firjan comemora resultado do Leilão de Partilha da ANP, ...
23/10/25
OTC Brasil 2025
Evento reúne lideranças globais da indústria offshore e ...
22/10/25
Oferta Permanente
3º Ciclo da Oferta Permanente de Partilha da ANP tem cin...
22/10/25
Posicionamento IBP
3º Ciclo da Oferta Permanente de Partilha de Produção
22/10/25
Margem Equatorial
Foresea estende contratos das sondas ODN II e Norbe IX c...
22/10/25
OTC Brasil 2025
Masterclass OTC Brasil 2025: Inovação, Liderança e Tecno...
22/10/25
Etanol
ORPLANA propõe criação de índice de ATR negociado em bol...
22/10/25
OTC Brasil 2025
OTC Brasil 2025 começa em uma semana com programação int...
21/10/25
Combustíveis
Postos Petrobras mantêm liderança em confiança com progr...
21/10/25
Petrobras
Perfuração é liberada na Margem Equatorial
21/10/25
Etanol
Setor naval busca no etanol brasileiro uma alternativa a...
21/10/25
Projeto
Parceria entre Neoenergia e Estaleiro Atlântico Sul most...
21/10/25
OTC Brasil 2025
PPSA realiza evento sobre Leilão de Áreas Não Contratada...
21/10/25
ANP
Transmissão do 3º Ciclo da Oferta Permanente de Partilha...
21/10/25
Combustíveis
Petrobras reduz preços da Gasolina A em 4,9% para distri...
21/10/25
Pré-Sal
União recebe R$ 1,54 bilhão por acordo celebrado entre P...
21/10/25
Margem Equatorial
Concessão de licença para perfuração na Margem Equatoria...
20/10/25
Margem Equatorial
Manifestação da ABESPetro sobre o licenciamento da Marge...
20/10/25
Combustíveis
Fiscalização do abastecimento: ANP firma acordo com o Ip...
20/10/25
Negócio
Transpetro lança licitação para aquisição de barcaças e ...
20/10/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.