Preocupações com a capacidade das refinarias americanas e com o fornecimento pelo Oriente Médio pressiona cotações.
Os preços do barril do petróleo voltaram a bater recordes nesta quinta-feira (11/08) em meio a preocupações com a capacidade das refinarias americanas atenderem à demanda interna e com o fornecimento pelo Oriente Médio. Em Nova York, os contratos para entrega em setembro fecharam cotados a US$ 65,80 o barril, com um aumento de US$ 0,90, depois de atingirem US$ 66 durante as negociações. Em Londres, o barril do tipo Brent fechou a US$ 65,38, na máxima do dia. Os níveis atingidos pelas cotações do produto no mercado internacional já fazem analistas projetarem o patamar de US$ 70 como a nova barreira psicológica a ser testada pelo mercado.
A preocupação com a capacidade de processamento das refinarias dos Estados Unidos aumentou com a notícia do fechamento para inspeção de várias unidades da planta da BP em Texas City, que tem capacidade para produzir 460 mil barris diários. A decisão da Agência Internacinal de Energia Atômica, de exigir suspensão de todas as atividades nucleares do Irã, também influenciou na valorização dos contratos.
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