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O contrato estabeleceu a aquisição, pela Petrobras, da totalidade das ações representativas do capital social da Suzano Petroquímica S.A., detidas, direta ou indiretamente, pelos controladores da Suzano Holding S.A., pelo preço total de R$ 2,7 bilhões, sendo R$ 2,1 bilhões para os controladores e R$ 600 milhões de oferta pública de ações para os minoritários.
De acordo com a Petrobras, a aquisição desses ativos proporcionará a valorização da carteira de participações em petroquímica da companhia, na medida em que contribui para a consolidação do Pólo Petroquímico do Sudeste. Conforme previsto em seu Plano Estratégico, a Petrobras vem investindo seletivamente no setor petroquímico brasileiro e do Cone Sul, em projetos que agregam valor ao petróleo, ao gás natural e às correntes de refino, atuando de forma integrada em todas as áreas do setor.
A Suzano Petroquímica atua há 30 anos no mercado. É líder latino-americana na produção de resinas de polipropileno e ocupa a segunda posição no ranking nacional em resinas termoplásticas. Detém o controle compartilhado da Rio Polímeros S.A., com 33,3% de participação, da qual a Petrobras já tem, indiretamente, 16,7% do capital total, e da Petroflex, com 20,1% do capital social.
A Rio Polímeros S.A. é a empresa pioneira no País, na produção de polietileno a partir de gás natural e a Petroflex é a maior produtora de borracha sintética da América Latina. A Suzano detém, ainda, 6,8% do capital social da Petroquímica União, da qual a Petrobras já participa, de forma indireta com 17,4%.
A Suzano Petroquímica opera um parque industrial formado por três unidades produtoras de resinas de polipropileno, localizadas nos municípios de Mauá (SP), Duque de Caxias (RJ) e Camaçari (BA), que totalizam uma capacidade de produção anual de 685 mil toneladas.