Lobão

Alta da gasolina seria imperceptível na inflação

Agência Estado
30/04/2008 18:42
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O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse hoje que as informações apresentadas pelo presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, são de que se houver um reajuste nos preços da gasolina e do óleo diesel, "a elevação na inflação será mínima, quase imperceptível".

 

Segundo ele, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ficou encarregado de fazer a análise do ponto de vista técnico-financeiro e econômico. "A decisão dele, junto com o presidente da Petrobras, será definitiva para a nossa concordância (sobre o aumento", disse o ministro.


Lobão afirmou que o presidente da Petrobras tem se queixado muito de que, tendo o preço do petróleo no mercado internacional subido 100% nos últimos dois anos, a empresa se sente altamente prejudicada nos seus custos e argumenta que necessita urgentemente de uma recomposição nos seus preços na bomba de gasolina e de diesel no mercado interno. A última vez que os preços dos combustíveis foram reajustados no País foi em setembro de 2005, quando o barril de petróleo era cotado a US$ 60 no mercado internacional. Esta semana, o barril de petróleo chegou próximo a cotação recorde de US$ 120,00 em Nova York.


"É isso que está sendo falado com o ministro da Fazenda e seus assessores para saber, primeiro, se é realmente necessário uma elevação de custos e, se chegar a conclusão da necessidade (do aumento), de quanto será", afirmou.


Lobão reafirmou que, por determinação do presidente, a decisão sobre os preços da gasolina e diesel tem que ser tomada ainda hoje.


O ministro reconheceu que um possível aumento na gasolina e diesel terá reflexo na inflação mas argumentou que, de acordo com a Petrobrás, o aumento, se houver, terá um impacto quase imperceptível.

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