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Alerj sedia debate sobre potencial do gás natural para impulsionar a economia fluminense

O potencial do setor de gás natural para o desenvolvimento socioeconômico do estado do Rio de Janeiro é tema do debate "Gás Natural: distribuição, regulação e desenvolvimento sustentável", que o Fórum de Desenvolvimento do Rio realiza na próxima segunda-feira (16), na Alerj. O objetivo do

Redação
13/11/2009 11:36
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O potencial do setor de gás natural para o desenvolvimento socioeconômico do estado do Rio de Janeiro é tema do debate "Gás Natural: distribuição, regulação e desenvolvimento sustentável", que o Fórum de Desenvolvimento do Rio realiza na próxima segunda-feira (16), na Alerj. O objetivo do debate, que vai reunir lideranças políticas, parlamentares, empresários e especialistas do setor, é apresentar um panorama econômico e ambiental da distribuição do gás no estado do Rio de Janeiro, com ênfase na geração de renda e emprego para a população fluminense, enfoque que tem pautado as atividades do Fórum de Desenvolvimento do Rio ao longo de 2009.

Para o presidente da Alerj e do Fórum, deputado Jorge Picciani, o forte crescimento na produção de gás natural e a perspectiva de exploração dos novos campos do Pré-Sal reforçam a importância do setor para aquecer a economia, gerar empregos e dinamizar outros segmentos. "O Rio de Janeiro é o primeiro colocado na produção de gás natural no país, respondendo por nada menos que 50% de tudo o que é extraído no Brasil. É um setor que tem crescido e contribuído para que o cidadão fluminense tenha acesso a um serviço de qualidade. Temos que dar condições para que essa prosperidade continue", afirma Picciani, lembrando que a questão sempre foi prioridade na pauta do Parlamento fluminense, que já em 1997 votou e aprovou a permissão para a privatização da empresa de distribuição de gás, garantindo a ampliação dos investimentos.

Já estão confirmadas palestras do secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Julio Bueno, do presidente da Ceg, Bruno Armbrust, da Agencia Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Rio de Janeiro (Agenersa), José Carlos dos Santos Araújo e do gerente de gás natural do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), Jorge Paulo Delmonte.

O secretário Julio Bueno, que fará a abertura, destaca a importância do gás para a economia do Rio de Janeiro.

"O gás natural tem grande peso em nossa matriz energética. É muito acertada a decisão da Alerj de debater o tema. Como representante do Governo do Estado e então presidente do Fórum de Secretários de Estado para Assuntos de Energia, fui um dos defensores de que o direito de distribuição do gás permanecesse com os Estados", completou o secretário.

Bruno Armbrust, da Ceg, vai abordar a evolução da distribuição do gás natural no estado. “Os investimentos realizados pela Ceg e pela Ceg Rio ampliaram o acesso ao gás natural em novas áreas e municípios. A construção de gasodutos e de redes de distribuição local teve impacto significativo na economia e na qualidade ambiental dessas regiões”, afirma o executivo. Ele lembra que só no Rio de Janeiro setor de gás natural recebeu investimentos de R$ 2,5 milhões no setor após a privatização. Dados da Empresa Brasileira de Energia (EPE), estatal ligada ao Ministério das Minas e Energia, reforçam o otimismo: na última década o gás saltou de menos de 3% da matriz energética para 12%.
 
Jorge Delmonte, do IBP, vai apresentar um panorama da indústria no gás natural no Brasil, abordando questões referentes ao transporte, produção, infraestrutura e mercado consumidor. Ele explica que o mercado de gás depende da estabilidade da base consumidora, que no estado do Rio está ancorada principalmente no gás natural veicular e no mercado doméstico.
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