Participação

Abragel aponta entraves e soluções para o desenvolvimento das PCHs em evento

As Pequenas Centrais Hidrelétricas brasileiras representam um potencial significativo com capacidade de contribuir para a matriz energética nacional de forma sustentável e limpa, mas estão enfrentando enormes desafios para se desenvolverem plenamente nos aspectos econômico e financeiro, regulat

Redação
24/05/2011 12:33
Visualizações: 182
As Pequenas Centrais Hidrelétricas brasileiras representam um potencial significativo com capacidade de contribuir para a matriz energética nacional de forma sustentável e limpa, mas estão enfrentando enormes desafios para se desenvolverem plenamente nos aspectos econômico e financeiro, regulatório e ambiental. Esta é a tônica da apresentação da Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa (Abragel) no PCH 2011, que é realizado hoje e amanhã em São Paulo.


Com a autoridade de uma entidade que representa 75% das PCHs em operação no Brasil - (há 397 PCHs em funcionamento; 52 em construção e aproximadamente 500 empreendimentos tramitando na Aneel) a Abragel demonstra, por meio da apresentação de seu presidente Charles Lenzi, quais os entraves para a evolução desse mercado no Brasil.

 

“Maior agilidade na tramitação dos estudos e projetos de novas PCHs na Aneel; maior flexibilização nas regras para cadastramento e habilitação nos leilões de energia, permitindo que os projetos sem disputa e com Licença Prévia possam participar; ajustes tributários, de custos e de financiamento, são alguns dos aspectos que discutimos e sobre os quais propomos alterações para reforçar a competitividade das PCHs e contribuir com modicidade tarifária”, define Lenzi.

 

Plano Decenal

 

O Plano Decenal 2010-2019 do Ministério das Minas e Energia prevê o crescimento progressivo da capacidade de geração das Fontes Alternativas de energia – que hoje contribuem com 9% da matriz elétrica nacional – até 13% da matriz elétrica nacional, em 2019. Para isso, a participação das Pequenas Centrais Hidrelétricas – PCHs é fundamental e a superação dos atuais entraves é essencial.

 

Distribuídas por todo o território nacional, as PCHs são consideradas como investimento prioritário em infraestrutura pelo BNDES para obtenção de financiamentos, são elegíveis a créditos de carbono; seu prazo de implantação e construção é reduzido; utilizam tecnologia e conhecimento totalmente nacional e, por sua característica de geração distribuída, não sobrecarregam o sistema elétrico do país.

“Nosso posicionamento é que o Brasil não pode deixar de explorar uma fonte de energia elétrica limpa, renovável e sustentável, que se localiza de forma distribuída, próxima dos centros de carga, que não onera o sistema elétrico nacional e não acarreta custos adicionais de transmissão. Estamos aptos a responder à demanda de crescimento do país, mas para isso, precisamos superar os desafios existentes”, conclui Lenzi.   
Mais Lidas De Hoje
Veja Também
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

20