Mercados

À espera de pacote, elétricas avançam e evitam tombo maior do Ibovespa

Índice recuava 0,86%, aos 45.469 pontos.

Valor Econômico
13/03/2014 20:10
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A bolsa brasileira devolve os ganhos dos últimos dois pregões, pressionada pelo mau humor externo. Dados fracos da China e preocupações com o agravamento das tensões entre Estados Unidos e Rússia por causa da crise geopolítica na Ucrânia derrubam Wall Street. Aqui, as elétricas lideram os ganhos na Bovespa à espera de socorro do governo para compensar os gastos com o uso de geração térmica, impedindo um recuo maior do Ibovespa.
Às 15h35, o índice recuava 0,86%, aos 45.469 pontos, com volume de R$ 3,7 bilhões. Nesse ritmo, a bolsa caminha para renovar, pela segunda vez nesta semana, sua pontuação mínima neste ano, acumulando perdas de quase 12% em 2014. Entre as principais ações do Ibovespa, Vale PNA recua 1,54%, para R$ 26,05; Petrobras PN perde 1,12%, a R$ 13,17; e Itaú PN cai 1,27%, para R$ 30,11.
“Os mercados estão caindo com os temores de desaceleração na China e piora da crise na Ucrânia”, comenta o estrategista da SLW Corretora, Pedro Galdi. O secretário de Estado americano, John Kerry, afirmou nesta quinta-feira que os EUA e a União Europeia podem tomar passos “muito sérios” contra a Rússia, caso “não haja sinais” de resolução da crise na Ucrânia. A península da Crimeia deve ter um referendo neste domingo para definir se a região deixa de estar sob o controle ucraniano e passa a fazer parte da Rússia. Apesar da pressão ocidental, Moscou tem dito que respeita o direito de autodeterminação da Crimeia, uma região de maioria étnica russa.
Na China, a produção industrial do país cresceu 8,6% no ano em janeiro e fevereiro, abaixo da expectativa de 9,5% dos analistas. As vendas no varejo cresceram 11,8% nos dois primeiros meses do ano, em uma base anual, ante expectativa de 13,5% para o período. Os investimentos em ativos fixos também cresceram abaixo do esperado. A Bolsa de Tóquio fechou em leve queda, de 0,10%, reagindo aos dados chineses. A Bolsa de Xangai, porém, fechou em alta de 1,07%, impulsionada por ganhos de ações de empresas dos setores de bebidas e aeroespacial.
“A queda aqui só não é maior do que das bolsas em Nova York graças às elétricas”, observa Galdi. O governo anunciará, em entrevista coletiva prevista para as 17h30, as regras de financiamento para cobrir o déficit aberto no caixa das distribuidoras de energia elétrica neste ano.
Segundo fontes do governo, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, se reuniu às 14h com representantes do setor elétrico em Brasília; agora está com a presidente Dilma Rousseff e, depois, segue para o Ministério da Fazend a, onde será a entrevista. Está prevista também a participação do presidente da Associação Brasileira das Distribuidoras de Ene rgia Elétrica (Abradee), Nelson Leite. As distribuidoras podem ter um desequilíbrio financeiro de até R$ 20 bilhões neste ano , caso o regime de chuvas continue desfavorável.
Energias do Brasil ON (3,96%) lidera os ganhos do Ibovespa, acompanhado de Eletropaulo PN (3,76%), Light ON (3,13%), CPFL ON (2,31%) e Eletrobras ON (1,81%). Na ponta negativa estão PDG Realty ON (-3,57%), BR Malls ON (-3,17%) e Klabin Unit (-2,72%).

A bolsa brasileira devolve os ganhos dos últimos dois pregões, pressionada pelo mau humor externo. Dados fracos da China e preocupações com o agravamento das tensões entre Estados Unidos e Rússia por causa da crise geopolítica na Ucrânia derrubam Wall Street. Aqui, as elétricas lideram os ganhos na Bovespa à espera de socorro do governo para compensar os gastos com o uso de geração térmica, impedindo um recuo maior do Ibovespa.

Às 15h35, o índice recuava 0,86%, aos 45.469 pontos, com volume de R$ 3,7 bilhões. Nesse ritmo, a bolsa caminha para renovar, pela segunda vez nesta semana, sua pontuação mínima neste ano, acumulando perdas de quase 12% em 2014. Entre as principais ações do Ibovespa, Vale PNA recua 1,54%, para R$ 26,05; Petrobras PN perde 1,12%, a R$ 13,17; e Itaú PN cai 1,27%, para R$ 30,11.

“Os mercados estão caindo com os temores de desaceleração na China e piora da crise na Ucrânia”, comenta o estrategista da SLW Corretora, Pedro Galdi. O secretário de Estado americano, John Kerry, afirmou nesta quinta-feira que os EUA e a União Europeia podem tomar passos “muito sérios” contra a Rússia, caso “não haja sinais” de resolução da crise na Ucrânia. A península da Crimeia deve ter um referendo neste domingo para definir se a região deixa de estar sob o controle ucraniano e passa a fazer parte da Rússia. Apesar da pressão ocidental, Moscou tem dito que respeita o direito de autodeterminação da Crimeia, uma região de maioria étnica russa.

Na China, a produção industrial do país cresceu 8,6% no ano em janeiro e fevereiro, abaixo da expectativa de 9,5% dos analistas. As vendas no varejo cresceram 11,8% nos dois primeiros meses do ano, em uma base anual, ante expectativa de 13,5% para o período. Os investimentos em ativos fixos também cresceram abaixo do esperado. A Bolsa de Tóquio fechou em leve queda, de 0,10%, reagindo aos dados chineses. A Bolsa de Xangai, porém, fechou em alta de 1,07%, impulsionada por ganhos de ações de empresas dos setores de bebidas e aeroespacial.

“A queda aqui só não é maior do que das bolsas em Nova York graças às elétricas”, observa Galdi. O governo anunciará, em entrevista coletiva prevista para as 17h30, as regras de financiamento para cobrir o déficit aberto no caixa das distribuidoras de energia elétrica neste ano.

Segundo fontes do governo, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, se reuniu às 14h com representantes do setor elétrico em Brasília; agora está com a presidente Dilma Rousseff e, depois, segue para o Ministério da Fazend a, onde será a entrevista. Está prevista também a participação do presidente da Associação Brasileira das Distribuidoras de Ene rgia Elétrica (Abradee), Nelson Leite. As distribuidoras podem ter um desequilíbrio financeiro de até R$ 20 bilhões neste ano , caso o regime de chuvas continue desfavorável.

Energias do Brasil ON (3,96%) lidera os ganhos do Ibovespa, acompanhado de Eletropaulo PN (3,76%), Light ON (3,13%), CPFL ON (2,31%) e Eletrobras ON (1,81%). Na ponta negativa estão PDG Realty ON (-3,57%), BR Malls ON (-3,17%) e Klabin Unit (-2,72%).

 

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