Relatório

World Economic Forum divulga estudo sobre comércio internacional

O World Economic Forum divulgou ontem (19) relatório inédito com o ranking de Viabilidade Comercial Global de 125 países pesquisados. O documento, no Brasil elaborado em parceria com o Movimento Brasil Competitivo (MBC), traz a visão de empresários com relação às práticas de comércio inter

Redação
20/05/2010 18:24
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O World Economic Forum divulgou ontem (19) relatório inédito com o ranking de Viabilidade Comercial Global de 125 países pesquisados. O documento, no Brasil elaborado em parceria com o Movimento Brasil Competitivo (MBC), traz a visão de empresários com relação às práticas de comércio internacional adotadas em seus países em 2009. O Brasil se manteve estável, na 87ª posição no ranking.

 

“O Brasil conseguiu bom resultado com a manutenção da posição no ranking. Isso evidencia a força da economia brasileira, que não apenas recuperou-se muito rapidamente da maior crise internacional desde 1929, como também o fez sem necessitar de quaisquer medidas protecionistas sobre nossas atividades de comércio exterior”, afirma Erik Camarano, diretor presidente do Movimento Brasil Competitivo.

 

O “The Global Enabling Trade Report” disponibiliza informações capazes de nortear discussões e aponta uma série de atributos a serem desenvolvidos para facilitar o comércio entre nações. O principal indicador apresentado, o IVC, incorpora instituições e políticas públicas que facilitam o livre fluxo de bens entre os países. Para se chegar ao resultado, o WEF combina dados estatísticos de fontes públicas e resultados da Executive Opinion Survey (EOS) – pesquisa desenvolvida em parceria com sua rede de organizações ao redor do mundo.

 

Por meio da identificação de obstáculos e elementos básicos do comércio exterior, o relatório contribui para o fortalecimento da recuperação financeira. Para viabilizar as negociações, os países concedem uma série de benefícios a seus parceiros comerciais, promovendo crescimento econômico.

 

De acordo com os resultados obtidos, as economias asiáticas (Singapura e Hong Kong) continuam a ocupar as primeiras posições, seguidas pela Dinamarca, Suécia e Suíça. A Nova Zelândia sobe cinco posições, para o sexto lugar. Noruega, Canadá, Luxemburgo e Holanda completam a lista dos 10 países mais bem colocados. A Islândia entra pela primeira vez para o ranking, na 11ª posição, e a Finlândia cai para a 12ª posição.

 

Do grupo das maiores economias mundiais, a Alemanha apresenta o melhor desempenho, na 13ª posição, à frente dos Estados Unidos, que caíram três posições, para 19º lugar. China (48º) e Brasil (87º) permanecem estáveis enquanto a Turquia (62º), Índia (84º) e Rússia (114º) caem no ranking.     

 

Com relação aos temores à adoção de barreiras protecionistas no período de crise e incertezas em relação à economia mundial, o documento confirma que a maioria dos países não aplicou medidas comerciais para proteger seus mercados internos.

 

Camarano disse ainda que o fato de estar em 87º lugar não deve ser visto como um negativo. Isso demonstra, segundo ele, que o Brasil também é uma economia voltada ao mercado interno, que tem crescido de forma sistemática. “Não faz sentido a comparação da posição brasileira com países extremamente pequenos, como Singapura e Hong Kong, nos quais o fluxo de comércio supera em muitas vezes o Produto Interno Bruto destas regiões”, afirmou.

 

“O dado positivo da manutenção do Brasil no ranking fica evidente quando verificamos que outros países emergentes, não só na América Latina, perderam posições. É o caso de Venezuela, Bolívia, Guatemala, Índia e África do Sul”, completou o executivo.

 

A leitura do relatório na integra pode ser feita na página do MBC, no seguinte endereço: www.mbc.org.br.

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