Estudo

Vendas da indústria fluminense recuaram quase 3% em fevereiro

Apesar deste resultado, as indústrias aumentaram o número de postos de trabalho. O indicador de pessoal ocupado registrou crescimento de 0,4% em fevereiro, o que representa a geração de cerca de 1.600 novos postos. No mês de fevereiro, a alta do pessoal atingiu 0,34% em relação a janeiro.

Redação
02/04/2012 20:51
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De acordo com os dados do estudo "Indicadores Industriais", que o Sistema Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) divulgou nesta segunda-feira (2), as vendas reais da indústria recuaram  2,74% em fevereiro frente a janeiro, devido à recomposição dos estoques.

Na comparação do primeiro bimestre de 2012 com o mesmo período do ano anterior, o resultado também foi de redução: -3,68%. Foram responsáveis pela queda do período os setores de Material eletrônico e comunicação (47,83%), Edição e impressão (-25,13%), Minerais não metálicos (-20,87%), Papel e celulose (-15,71%) e Têxteis (-11,49%). No período de um ano, em relação a fevereiro de 2011, as vendas reais apresentaram queda mais expressiva, de 11,68%.

Apesar deste resultado, as indústrias fluminenses aumentaram o número de postos de trabalho. O indicador de pessoal ocupado registrou crescimento de 0,4% em fevereiro, o que representa a geração de cerca de 1.600 novos postos de trabalho.

No mês de fevereiro, a alta do pessoal ocupado na indústria atingiu 0,34% em relação a janeiro. Entre os setores com variação positiva, destacaram-se Máquinas, aparelhos e material elétrico (+4,58%), Outros equipamentos de transporte (+3,49%), Edição e impressão (+2,56%) e Alimentos e bebidas (+1,54%), devido, principalmente, à perspectiva de aumento da produção.

No comparativo de um ano, em relação a fevereiro de 2011, observou-se aumento de 2,90% no que diz respeito a vagas no mercado de trabalho. Esse crescimento foi sentido com mais intensidade nos setores de Máquinas, aparelhos e material elétrico (+16,48%) e Veículos automotores (+13,24%). Em contraste, os setores que apresentaram maior recuo em doze meses foram Material eletrônico e comunicação (25,93%), Têxteis (-13,54%) e Minerais não metálicos (-9,44%). Na comparação dos primeiros dois meses de 2012 com o mesmo período do ano anterior, a expansão atingiu 2,85%.

O total de horas trabalhadas na produção industrial em fevereiro foi 2,11% menor do que em janeiro. Em relação a fevereiro do ano anterior, a carga horária também apresentou variação negativa, de 0,90%. Na análise do primeiro bimestre de 2012, frente ao mesmo período de 2011, no entanto, houve variação positiva de 1,04%. As maiores altas foram observadas nos setores de Máquinas, aparelhos e material elétrico (+35,95%), Refino, combustível nuclear e álcool (+24,18%), Edição e impressão (+15,14%) e Outros equipamentos de transporte (+9,08%).

Com vendas em baixa e produção em alta, as indústrias fluminenses equilibraram os estoques em fevereiro. O que chamou atenção nos resultados foi que, apesar da queda do faturamento nos primeiros meses do ano, as indústrias mantiveram a geração de empregos. No entanto, a manutenção de tal resultado está diretamente atrelada a medidas que permitam aumentar a competitividade do produto brasileiro.
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