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Vale estuda usar gás metano de mina de carvão para gerar energia em Moçambique

O governo de Moçambique e a mineradora brasileira Vale estudam a possibilidade de utilizar gás metano na geração de energia elétrica. A ideia é aproveitar o gás que é liberado durante o processo de extração de carvão mineral. A Vale deve começar a explorar comercialmente uma mina instala

Agência Brasil
14/10/2010 18:21
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O governo de Moçambique e a mineradora brasileira Vale estudam a possibilidade de utilizar gás metano na geração de energia elétrica. A ideia é aproveitar o gás que é liberado durante o processo de extração de carvão mineral. A Vale deve começar a explorar comercialmente uma mina instalada na província de Tete a partir do ano que vem.


A informação foi confirmada pelo vice-ministro moçambicano de Recursos Minerais, Adbul Razak. “Não se sabe ainda se essa energia será usada para a rede pública nacional ou se vai ser para o consumo interno da própria mineradora”, disse ele ao jornal público Notícias. O estudo de viabilidade deve ser feito com ajuda de parceiros indianos.


A Vale já investiu mais de U$ 720 milhões (cerca de R$ 1,2 bilhão) na montagem da Mina de Moatize, que começará a exportar carvão metalúrgico e térmico em junho do ano que vem. O total estimado de exportações é da ordem de 1,2 milhão de toneladas só em 2011. As reservas são projetadas em 870 milhões de toneladas.


A Vale começou a operar em Moatize em 2004, quando ganhou a concorrência para fazer estudos de viabilidade no local, que fica a mais de 1,7 mil quilômetros (km) ao norte da capital moçambicana Maputo. Em 2007, recebeu a autorização de mineração e iniciou as obras de implantação da mina no ano seguinte.


A brasileira Vale é a segunda maior mineradora do mundo e a primeira em exploração de minério de ferro.


Nesta quinta-feira (14), a Vale lançou a pedra fundamental de mais um projeto na África: a Mina de Cobre Konkola North, na Zâmbia. Trata-se de uma joint venture de cerca de U$ 400 milhões (R$ 660 milhões, aproximadamente) com a African Rainbow Minerals (ARM). Os investimentos podem chegar a US$ 1 bilhão (R$ 1,65 bilhão) em cinco anos. Localizado no distrito de Chililabombwe, o projeto deve começar a produzir em 2013. Com vida útil estimada em 28 anos, a mina deve produzir mais de 45 mil toneladas métricas anuais de minério, chegando ao volume máximo de 100 mil em 2 anos.


Na cerimônia, o presidente da Zâmbia, Rupiah Banda, comemorou a abertura do empreendimento, que pode gerar até 3 mil empregos, dizendo que demostra o sucesso da política do governo de atrair investidores e privatizar o setor de mineração, 12 anos atrás.


Durante as tratativas para a instalação da mina, o sindicato dos mineiros profissionais daquele país se opôs à entrada da Vale. A indústria da exploração de cobre é a maior empregadora da Zâmbia. O setor tem mais de 12 milhões de assalariados.
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