Hidrogênio Verde

Uso do hidrogênio como energia do futuro e as oportunidades para o Rio de Janeiro

Redação TN Petróleo/Assessoria Firjan
30/07/2021 16:00
Uso do hidrogênio como energia do futuro e as oportunidades para o Rio de Janeiro Imagem: Cortesia CNI Visualizações: 1278 (0) (0) (0) (0)

Websérie ‘Novas Energias’, organizada pela Firjan, debaterá o cenário mundial do hidrogênio que prevê investimentos de US$ 500 bilhões até 2030. Projetos de Hidrogênio Verde no país já somam US$ 22 bilhões. Desenvolvimento dessa tecnologia apresenta oportunidades para o Brasil e para o Rio, em especial no Porto do Açu

Aposta estratégica de diversas grandes empresas e de governos ao redor do mundo, o uso do hidrogênio (H2) como energia do futuro é tema de debate da websérie “Novas Energias”, promovida pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) na terça-feira (3/8), às 10h. Usada atualmente em mais de 130 países já comprometidos com a meta de zerar as emissões de gases do efeito estufa, o H2 trará uma série de oportunidades para o estado do Rio de Janeiro, como por exemplo no Porto do Açu, em São João da Barra, Norte Fluminense, que já negocia a instalação de usinas no local.

O debate poderá ser conferido por meio do Youtube da Firjan: https://youtu.be/nncpc_WmxTs

InstitucionalO Hydrogen Council, iniciativa global liderada por CEOs de 92 empresas líderes em energia, estima que o investimento total em produção de hidrogênio até 2030 será de US$ 500 bilhões, correspondendo a 11 milhões de toneladas em todo o mundo. Além de ser uma fonte limpa de energia, o H2 pode gerar produção de Hidrogênio Verde, oriundo de fontes renováveis eólica e solar; e de Hidrogênio Azul, fabricado com captura de carbono (CCUS) e gás natural.

Ao todo, projetos de Hidrogênio Verde no Brasil já somam US$ 22 bilhões. Neste ano, seis memorandos foram assinados por multinacionais para instalação de usinas em três estados, incluindo o Rio de Janeiro. A expectativa é de que em 30 anos, o Hidrogênio Verde (H2V) possa representar até 20% da matriz energética global.

Diante disso, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) introduziu o H2 como um dos temas prioritários de pesquisa e desenvolvimento. Atualmente, o Ministério de Minas e Energia trabalha nas diretrizes do Programa Nacional do Hidrogênio.

Com isso, abre-se a oportunidade de expandir e integrar a produção desse combustível às energias solar, eólica offshore e ao mercado de petróleo e gás, principalmente por meio do uso de plataformas antigas, como é o caso da Bacia de Campos. Motivo pelo qual o Porto do Açu é alvo de estudos da australiana Fortescue, uma das maiores produtoras de minério de ferro do mundo, para instalação de uma unidade com capacidade de 300 megawatts.

Websérie reúne empresas

Outra vantagem do hidrogênio, além da não emissão de gases de efeito estufa, está a alta densidade energética, que permite várias formas de uso e de armazenamento. Com isso, seu uso poderá transformar a dinâmica de mercados estratégicos, não só o de energia elétrica como também o de transporte, já que a armazenagem é feita em cilindros semelhantes aos do GNV.

Este horizonte de oportunidades para o país e para o estado do Rio será detalhado na segunda websérie “Novas Energias”: “Rotas de Hidrogênio: energia do futuro e oportunidades para o Rio”. Participam do debate: Filipe Segantine, gerente de Desenvolvimento de Negócios Sustentáveis do Porto do Açu; Ansgar Pinkowski, gerente de Inovação e Sustentabilidade da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha; e Luciano Basto Oliveira, consultor técnico da EPE. Os mediadores serão Fernando Montera, coordenador de Relacionamento Petróleo, Gás e Naval da federação, e Giorgio Rossi, coordenador da Firjan Internacional.

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