Política

Unica defende aumento de etanol anidro na gasolina

Aumento da mistura foi sugerido pela indústria ao governo.

Valor Econômico
15/04/2014 13:09
Visualizações: 356 (0) (0) (0) (0)

 

A União da Indústria da Cana-de-açúcar (Unica) defende mais uma vez o aumento do porcentual de etanol anidro na gasolina, em nota divulgada à imprensa. “O possível impacto no preço da gasolina para o consumidor e ganhos importantes em termos ambientais, de saúde pública e até para a balança comercial brasileira estão entre os principais argumentos a favor do aumento da mistura de etanol anidro na gasolina, dos atuais 25% para 27,5%”, diz.
O aumento da mistura foi sugerido pela indústria ao governo. “Qualquer aumento na mistura de etanol na gasolina significa a substituição de um componente, a gasolina pura que na refinaria custa R$ 2,40 o litro, por outro, o etanol anidro vendido pelo produtor por cerca de R$ 1,50. Essa diferença permite, potencialmente, algum recuo no preço final da gasolina na bomba,” diz o comunicado assinado pela presidente da associação, Elizabeth Farina.
Adotar a mistura de 27,5% seria, segundo ela, uma questão de coerência, já que o governo vem impondo à Petrobras a manutenção de um preço artificialmente baixo para a gasolina a nível de refinaria, para evitar que a gasolina tenha impacto sobre a inflação.
Em relação as vantagens ambientais, a Unica diz que são amplamente conhecidas e profundas. “A melhora na qualidade do ar, particularmente em regiões metropolitanas, é comprovada em estudos realizados pela Universidade de São Paulo que são referência internacional, apontando queda no número de internações por doenças respiratórias e cardiovasculares, redução no número de óbitos e queda significativa nos custos da saúde pública”.
Sobre a resistência da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) ao aumento da mistura, a Unica diz que a entidade superestima o impacto do aumento do porcentual de anidro à gasolina. “Ela não indica a base utilizada para as comparações feitas, mas sabe-se que a Anfavea normalmente utiliza o E22 (gasolina com 22% de etanol) como referência para medir consumo e emissões. Qualquer análise deve ser feita tomando como base a mistura vigente, de 25%. Utilizar uma base inferior produz aumentos nas avaliações, que não são condizentes com a realidade'.
Sobre possível impacto nos motores, diz que peças e componentes que entram em contato com o combustível devem suportar o aumento na mistura, já que há vários anos se pratica no Brasil o limite final de 26% de mistura. “Afirmar que essas peças e componentes não poderiam suportar um aumento de 1,5% na mistura não é razoável pois elas são produzidas com amplas tolerâncias. Desconsiderar esse fato seria o mesmo que admitir que esses produtos são de baixa qualidade”, termina o comunicado. 

A União da Indústria da Cana-de-açúcar (Unica) defende mais uma vez o aumento do porcentual de etanol anidro na gasolina, em nota divulgada à imprensa. “O possível impacto no preço da gasolina para o consumidor e ganhos importantes em termos ambientais, de saúde pública e até para a balança comercial brasileira estão entre os principais argumentos a favor do aumento da mistura de etanol anidro na gasolina, dos atuais 25% para 27,5%”, diz.

O aumento da mistura foi sugerido pela indústria ao governo. “Qualquer aumento na mistura de etanol na gasolina significa a substituição de um componente, a gasolina pura que na refinaria custa R$ 2,40 o litro, por outro, o etanol anidro vendido pelo produtor por cerca de R$ 1,50. Essa diferença permite, potencialmente, algum recuo no preço final da gasolina na bomba,” diz o comunicado assinado pela presidente da associação, Elizabeth Farina.

Adotar a mistura de 27,5% seria, segundo ela, uma questão de coerência, já que o governo vem impondo à Petrobras a manutenção de um preço artificialmente baixo para a gasolina a nível de refinaria, para evitar que a gasolina tenha impacto sobre a inflação.

Em relação as vantagens ambientais, a Unica diz que são amplamente conhecidas e profundas. “A melhora na qualidade do ar, particularmente em regiões metropolitanas, é comprovada em estudos realizados pela Universidade de São Paulo que são referência internacional, apontando queda no número de internações por doenças respiratórias e cardiovasculares, redução no número de óbitos e queda significativa nos custos da saúde pública”.

Sobre a resistência da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) ao aumento da mistura, a Unica diz que a entidade superestima o impacto do aumento do porcentual de anidro à gasolina. “Ela não indica a base utilizada para as comparações feitas, mas sabe-se que a Anfavea normalmente utiliza o E22 (gasolina com 22% de etanol) como referência para medir consumo e emissões. Qualquer análise deve ser feita tomando como base a mistura vigente, de 25%. Utilizar uma base inferior produz aumentos nas avaliações, que não são condizentes com a realidade'.

Sobre possível impacto nos motores, diz que peças e componentes que entram em contato com o combustível devem suportar o aumento na mistura, já que há vários anos se pratica no Brasil o limite final de 26% de mistura. “Afirmar que essas peças e componentes não poderiam suportar um aumento de 1,5% na mistura não é razoável pois elas são produzidas com amplas tolerâncias. Desconsiderar esse fato seria o mesmo que admitir que esses produtos são de baixa qualidade”, termina o comunicado. 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Royalties
Valores referentes à produção de fevereiro para contrato...
29/04/25
Biometano
TBG desenvolve projeto de Hub de Biometano para incremen...
29/04/25
Gás Natural
Comgás abre chamada pública para aquisição de gás natural
29/04/25
Pessoas
BRAVA Energia anuncia Carlos Travassos como novo Diretor...
28/04/25
OTC HOUSTON 2025
Indústria brasileira vai à OTC 2025 buscando ampliar sua...
28/04/25
Energia Elétrica
Mês de maio tem bandeira amarela acionada
28/04/25
Energia Elétrica
Prime Energy expande atuação em Minas Gerais
28/04/25
Resultado
PPSA encerra 2024 com lucro de R$ 28,8 milhões
28/04/25
Seminário
Estaleiro Mauá realiza Seminário Soluções e Inovações de...
28/04/25
Etanol
Hidratado e anidro fecham a semana em baixa
28/04/25
Etanol
MG deverá colher 77,2 milhões de toneladas de cana na sa...
28/04/25
Bunker
Petrobras e Vale celebram parceria para teste com bunker...
25/04/25
Pessoas
Thierry Roland Soret é o novo CEO da Arai Energy
25/04/25
Combustível
ANP concede autorização excepcional para fornecimento de...
25/04/25
Sísmica
ANP aprova aprimoramento de normas sobre dados digitais ...
25/04/25
RenovaBio
Regulação do RenovaBio trava o mercado e ameaça metas de...
25/04/25
Bacia de Santos
Oil States do Brasil fecha novo contrato com a Petrobras...
24/04/25
Oportunidade
Últimos dias para se inscrever no programa de estágio da...
24/04/25
ESG
Necta Gás Natural reforça compromisso com princípios ESG...
24/04/25
Investimentos
Bahia vai receber fábrica de metanol e amônia verdes e o...
24/04/25
Pré-Sal
Parceria entre CNPEM e Petrobras mira uso do Sirius para...
24/04/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

22