Investimento

Ultra avalia que refinaria petroquímica em Campos custaria US$ 600 milhões a mais

Paulo Cunha, diretor-presidente do grupo parceiro da Petrobras no empreendimento, diz que “está no projeto com a localização certa. No projeto errado, não”. Investidores defendem localização em Itaguaí.


07/12/2005 02:00
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Caso a Unidade Petroquímica Básica (UPB) que a Petrobras e o Grupo Ultra planejam  construir no Estado do Rio de Janeiro seja instalada no norte fluminense, o custo será superior a US$ 600 milhões se comparado com a localização em Itaguaí. A afirmação foi feita nesta quarta-feira (7/12) pelo diretor-presidente do Ultra, Paulo Cunha, durante palestra na Associação Comercial do Rio de Janeiro, que disse não depender somente dele o prazo para a decisão final sobre o local da planta, avaliada em US$ 6 bilhões.

Desde que foi anunciado o projeto da UPB, a decisão sobre o tema é motivo de intensa disputa entre o governo do Estado (que defende a instalação no distrito de Guriri, no município de Campos) e os investidores (que preferem Itaguaí). Sobre a hipótese de prevalecer a tese da construção em Campos, Cunha foi vago sobre a permanência do Ultra no projeto. “O Ultra está no projeto com a localização certa, ou melhor, no projeto certo. No projeto errado não.”

Durante sua palestra, o executivo disse que a localização de empreendimentos petroquímicos em locais próximos a instalações portuárias é uma tendência no mundo inteiro, porque trata-se de um setor com forte atuação internacional. Por isso a defesa de Itaguaí, que conta com a porto de Sepetiba. “Para fazer mais barato, é Itaguaí. Dá para fazer na Lua? Dá. Mas quem vai pagar? Quem vai pagar essa diferença é o estado, via renúncia fiscal, via incentivos de qualquer natureza. Essa é a questão que está sendo discutida”, disse Paulo Cunha.

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