Tecnologia e Inovação

UFBA inaugura laboratório para avaliar evolução nos campos de petróleo

No Laboratório de Isótopos Estáveis será realizada a caracterização de águas de formação em reservatórios para determinação de sua origem e evolução nos campos de petróleo. Essa ferramenta irá monitorar os variados aspectos ambientais ligados à produção. O empreendimento, que inte

Redação
11/05/2012 13:15
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A Petrobras e a Universidade Federal da Bahia (UFBA) inauguram nesta sexta-feira (11) o Laboratório de Isótopos Estáveis, onde será realizada a caracterização de águas de formação em reservatórios para determinação de sua origem e evolução nos campos de petróleo. Essa caracterização servirá como ferramenta para o monitoramento dos variados aspectos ambientais ligados à produção. A companhia investiu R$ 1 milhão em reforma de infraestrutura e aquisição de equipamentos e R$ 1,7 milhão em projetos de pesquisa e desenvolvimento.

No laboratório, que integra a Rede de Geoquímica, serão determinados os isótopos de hidrogênio e de oxigênio das águas de formação, que são aquelas localizadas nos poros de rochas e produzidas com o petróleo a partir de poços. A determinação da chamada “assinatura isotópica” dessas águas complementa as informações obtidas através do estudo da composição química das mesmas. Em um primeiro momento, já foram estudadas as Bacias do Recôncavo, Sergipe e Potiguar para avaliar a origem e evolução das respectivas águas de formação, a interação das mesmas com minerais e rochas, e as possíveis interconexões entre reservatórios.

Com esta capacitação laboratorial, será possível avaliar se há comunicação hidráulica entre os reservatórios e aquíferos ou se há infiltração de água meteórica, bem como o monitoramento de injeção de água para estímulo de produção. Esse estudo permite também conhecer o histórico de biodegradação, ou seja, a ação das bactérias no óleo. Essa informação tem grande relevância para a indústria de petróleo para avaliação e definição da qualidade do óleo.

Outro dado importante é a avaliação da composição salina das águas dos reservatórios, tanto para entender os processos de transformação que o petróleo sofre ao longo dos anos quanto para evitar a contaminação do subsolo ou solo com a alta salinidade. As pesquisas também irão monitorar as águas injetadas nos poços para recuperação de petróleo, o que possibilitará estimar a produtividade de cada compartimento dos reservatórios.
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