<P>A paralisação dos transportadores autônomos de contêineres, deflagrada ontem pelo sindicato da categoria da região de Itajaí(Sintracon), modificou o cenário à entrada do porto de Itajaí, sem as rotineiras filas no decorrer da tarde. </P><P>A entidade convocou os 468 caminhoneiros filiado...
Diário CatarinenseA paralisação dos transportadores autônomos de contêineres, deflagrada ontem pelo sindicato da categoria da região de Itajaí(Sintracon), modificou o cenário à entrada do porto de Itajaí, sem as rotineiras filas no decorrer da tarde.
A entidade convocou os 468 caminhoneiros filiados a cruzar os braços por tempo indeterminado, até que as empresas transportadoras se mostrem dispostas a cumprir preços estipulados na tabela de serviços instituída por lei federal. Atualmente, as empresas contratantes pagam ao autônomo R$ 24 para uma viagem de até 13 quilômetros com um contêiner vazio, enquanto a categoria reivindica os R$ 60 tabelados.
Para operações que envolvem carregamento e descarga dos contêineres entre porto, terminais e empresas, o valor mínimo estipulado é de R$ 200, mas os caminhoneiros vêm recebendo metade deste valor, afirma o coordenador do Sintracon, Eni Dias de Moura.
O Porto de Itajaí manteve operações normais ontem, porque o pátio estava repleto, afirmou a assessoria de Imprensa.
Porém, a administração do porto público teme que alguns dias de paralisação sejam suficientes para prejudicar a movimentação de mercadorias.
Dentre mil caminhões que entram no pátio diariamente, cerca de 400 pertencem a profissionais autônomos sem vínculo com empresas de transporte, calcula o Sintracon.
Os demais veículos são de transportadoras ou de funcionários contratados por estas empresas. O Terminal de Contêineres do Vale do Itajaí (Teconvi), parte privada do porto que contrata os caminhoneiros terceirizados, deve se manifestar hoje acerca da mobilização.
Fonte: Diário Catarinense
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