O Ticket Car, anunciou hoje o lançamento de uma ferramenta que permitirá calcular a quantidade de gases emitida por veículos, batizada como Ticket Car Carbon Control. Com a nova solução, será possível às empresas-clientes obter informações detalhadas sobre a emissão de CO² a partir do consumo de combustível de suas frotas. Além de prover relatórios confiáveis e precisos, será também uma forma de comando e controle para ações de neutralização.
O sistema do Ticket Car Carbon Control também oferece a possibilidade de obter dados de acordo com parâmetros distintos. Dessa forma, o gestor consegue saber, por exemplo, quantos quilos de CO² são emitidos por veículo, centro de custo, base operacional e até mesmo por funcionário. “Essa solução segue os preceitos da sustentabilidade defendidos pela Ticket e é motivada pela união entre governo e empresas engajadas no combate ao aquecimento global”, explica Marco Mamari – Diretor de Produto do Ticket Car.
O objetivo da companhia é contribuir para o controle dos efeitos provocados pelos automóveis ao meio ambiente. “O primeiro passo é poder mensurar, um a um, o grau de emissão dos gases pelos veículos. Sabemos que o álcool é um combustível menos nocivo que a gasolina. Nosso sistema permite, por exemplo, que, no caso de uma frota com veículos flex, o gestor possa substituir o abastecimento com derivado do petróleo pelo etanol, o que representaria uma economia de quase um quilo de CO² por litro consumido”, completa.
A metodologia usada pelo Ticket Car é o GHG Protocol, ferramenta mais utilizada mundialmente para a realização de inventários de gases responsáveis pelo efeito estufa, de forma a entender, quantificar e gerenciar suas emissões. O GHG Protocol foi desenvolvido pelo World Resources Institute (WRI) em parceria com o World Business Council for Sustainable Development (WBSCD). Dentre as características da ferramenta destacam-se o fato de oferecer uma estrutura para contabilização de GEE, o caráter modular e flexível, a neutralidade em termos de políticas ou programas e o fato de ser baseada em um amplo processo de consulta pública.
A metodologia do GHG Protocol é compatível com as normas ISO e as metodologias de quantificação do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), e sua aplicação no Brasil acontece de modo adaptado ao contexto nacional, em uma iniciativa do Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas (GVces) em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), o WRI e o WBSCD. Além disso, as informações geradas podem ser aplicadas aos relatórios e questionários de iniciativas como Carbon Disclosure Project, Índice Bovespa de Sustentabilidade Empresarial (ISE) e Global Reporting Initiative (GRI).