Jornal do Commercio
A divisão de aço da siderúrgica ThyssenKrupp na Alemanha vai reduzir a produção e o número de horas trabalhadas de seus 20 mil funcionários com a queda da demanda pelo metal causada pela desaceleração da economia mundial.
As equipes de quase todas as unidades de produção da ThyssenKrupp Steel AG, sediada em Düsseldorf, deverão perder até cinco turnos por mês entre fevereiro e setembro, depois de a empresa ter fechado na senana passada um acordo com os conselhos de funcionários de suas fábricas alemãs.
Segundo Christian Obst, analista do UniCredit Global Research, sediada em Munique, “todo mundo vai esperar até janeiro e fevereiro para ver se a demanda vai voltar”.
As siderúrgicas estão eliminando postos de trabalho e baixando a produção num momento em que o mundo resvala para uma recessão, reduzindo o consumo por parte das construtoras e também das montadoras automobilísticas.
A ArcelorMittal, a maior siderúrgica mundial, disse no último dia 27 de novembro que deverá fechar até nove mil postos de trabalho, ou um total de 3% de seu quadro de funcionários, a fim de reduzir custos.
A ThyssenKrupp havia dito a 28 de novembro que tinha planos de reduzir os gastos em mais de 1 bilhão de euros (US$ 1,4 bilhão) no período de um ano a encerrar-se em setembro, acrescentando que prevê queda “significativa” das vendas.
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