<P>O Porto de Santos deverá aumentar em cerca de 10% a movimentação de contêineres reefers (cargas refrigeradas) com a entrada em funcionamento do terminal retroportuário da Standard Logística e Distribuição, uma das maiores empresas do País especializadas no transporte de produtos congelad...
A TribunaO Porto de Santos deverá aumentar em cerca de 10% a movimentação de contêineres reefers (cargas refrigeradas) com a entrada em funcionamento do terminal retroportuário da Standard Logística e Distribuição, uma das maiores empresas do País especializadas no transporte de produtos congelados.
A perspectiva é que a instalação, em construção em Cubatão, possa operar cerca de 300 mil toneladas por ano no cais santista, numa primeria fase, de acordo com o presidente da Standard, José Luis Demeterco Neto.
O cálculo foi feito pelo executivo durante a cerimônia de pré-lançamento da nova unidade do grupo, ocorrida no local das obras, na última semana.
A inauguração propriamente do novo terminal, que espera licença da Receita Federal para atuar como Recinto Alfandegado (Redex), está prevista para acontecer no dia 31 de outubro próximo. Até lá o grupo aguarda o término da construção e a emissão de autorizações finais.
O empreendimento está sendo erguido em um terreno às margens da Avenida Cônego Domênico Rangoni (antiga Piaçaguera-Guarujá), na altura do km 267, onde antes funcionava a Alba Química. O investimento é de R$ 45 milhões e figura como a principal aposta da Standard neste ano.
A nova instalação, que contará com 105 mil metros quadrados, 300 tomadas para contêineres reefers e 15 mil posições paletes de capacidade estática, terá como principal atrativo a localização: equidistante em relação às duas margens do porto (a Esquerda, Guarujá, e a Direita, Santos), a cerca de 20 quilômetros dos principais terminais de contêineres do complexo.
Segundo Demeterco Neto, a entrada em operação do novo terminal irá ampliar as operações do grupo em quase 25%. No ano passado, foram escoadas 1,3 milhão de toneladas. Até dezembro próximo, esse total deve chegar a 1,6 milhão de toneladas.
Segundo estudo feito pela Standard, hoje o complexo santista deixa de atrair 40 mil toneladas de cargas refrigeradas que acabam sendo escoadas por outros portos, devido a dificuldades logísticas.
ESPECIFICIDADE
Com a unidade de Cubatão, a Standard planeja oferecer uma nova opção logística a seus clientes. A instalação irá integrar um corredor intermodal entre o terminal do grupo em Araraquara (no Interior do Estado) e o porto, interligado pela linha férrea de 400 quilômetros, sob concessão da América Latina Logística (ALL).
De saída, com o novo serviço em funcionamento, a Standard estima que os 1.200 contêineres transportados por mês do Sul para o complexo santista irão utilizar o novo sistema Araraquara-Santos. Na região, essa linha é a que chega a Perequê (Cubatão). O plano da Standard é construir um desvio ferroviário de 600 metros e bitola mista para 30 vagões. Dessa forma, a instalação passará a receber cargas a partir dos modais rodoviário e ferroviário.
Mas, conforme o presidente da empresa, a extensão férrea ainda está sendo licenciada.
PEDIDO
Presente à solenidade do pré-lançamento, o prefeito de Cubatão, Clermont Castor, fez um apelo público para que a Standard utilizasse a mão-de-obra da cidade para trabalhar no empreendimento. ‘‘É isso que pedimos: emprego e renda’’, ao que o presidente José Luís Demeterco Neto consentiu com a cabeça.
Fonte: A Tribuna
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