<P>A Energias do Brasil e a MPX Energia anunciaram nesta semana que vão expandir a usina térmica de Porto do Pecém, no Ceará, para participar do próximo leilão de energia nova A-5 com entrega prevista para 2013, que acontece no final de setembro. A Pecém II, como será chamada a nova unidade,...
Valor EconômicoA Energias do Brasil e a MPX Energia anunciaram nesta semana que vão expandir a usina térmica de Porto do Pecém, no Ceará, para participar do próximo leilão de energia nova A-5 com entrega prevista para 2013, que acontece no final de setembro. A Pecém II, como será chamada a nova unidade, também vai ser movida a carvão mineral e vai ter capacidade de gerar 360 megawatts (MW) de energia. Os investimentos não foram divulgados, mas para construir a primeira unidade, com capacidade de 720 MW, foram aplicados cerca de US$ 1,3 bilhão.
A energia assegurada da unidade Pecém I, de 615 MW médios, foi toda vendida no ano passado e vai gerar, segundo dados divulgados no resultado do leilão, uma receita fixa anual de R$ 417 milhões a partir de 2012. Este valor, no entanto, poderá ser ajustado a partir da entrega do insumo. Esse ajuste pode ocorrer, entre outros motivos, em função do preço do carvão mineral no mercado internacional. O preço médio da energia do leilão do ano passado ficou em R$ 125,95 o MW/h para a térmica de Pecém. No próximo leilão A-5, o preço-teto previsto é de R$ 146 MW/h.
O vice-presidente de geração da Energias do Brasil, Luiz Otavio Henriques, diz que o carvão mineral necessário para ser usada em Pecém será todo importado, e as empresas vão usar as estruturas da EDP na Europa e da MPX na Colômbia. Henriques diz que a expansão do projeto de Pecém está totalmente alinhado com a estratégia da companhia de crescer no segmento de geração. No leilão A-5 de energia, a empresa ainda vai vender a produção de duas outras térmicas a gás de 1,5 mil MW de potência instalada, que ficam no Espírito Santo e no Rio de Janeiro.
Já a MPX vai participar do Leilão com os projetos de Porto do Açú, que tem capacidade de gerar 2,1 mil MW. Segundo informações da companhia o projeto já conta com uma linha de financiamento do Santander de US$ 500 milhões e outra do Unibanco no mesmo valor. Além disso, Porto do Açú terá um empréstimo ponte de US$ 200 milhões do próprio banco Santander. Também este projeto será feito em parceria, mas ainda não há um candidato. A MPX realizou ainda estudos para a usina hidrelétrica de Baixo Iguaçu, que também será negociada no leilão de setembro. Mas a concessão será dada ao consórcio que oferecer o menor preço e por isso não necessariamente o projeto fica com a MPX.
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