<P>O Terminal de Contêineres (Tecon), da operadora portuária Santos-Brasil S.A., terá sua capacidade de movimentação de cargas ampliada em 150% nos próximos cinco anos, saindo dos atuais 1,2 milhão de TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés) para atingir 3 milhões de TEUs por an...
A Tribuna - SPO Terminal de Contêineres (Tecon), da operadora portuária Santos-Brasil S.A., terá sua capacidade de movimentação de cargas ampliada em 150% nos próximos cinco anos, saindo dos atuais 1,2 milhão de TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés) para atingir 3 milhões de TEUs por ano. Esse resultado será obtido a partir da anexação de uma área de cerca de 100 mil metros quadrados, vizinha à instalação, que fica na Margem Esquerda do cais, em Guarujá, e à aquisição de novos equipamentos.
Os planos para o Tecon foram anunciados na manhã de ontem, na Capital, pelo presidente da Santos-Brasil S.A., Wady Jasmin, em entrevista exclusiva a
A Tribuna. O anúncio ocorreu dois dias depois da Justiça Federal de Santos divulgar a sentença da juíza Alessandra Nuyens Aguiar Aranha, julgando improcedentes duas ações movidas contra a Codesp, para impedir que a estatal entregasse o terreno localizado ao lado do Tecon à operadora portuária.
Ontem, a Companhia Docas transferiu à Santos-Brasil a posse da gleba, localizada entre o pátio de contêineres e o complexo do Terminal de Granéis de Guarujá (TGG).
Com a aquisição, além de ampliar seu espaço de armazenagem, a empresa conseguirá expandir seu cais para 980 metros, ficando com quatro berços de atracação. Atualmente, o costado tem 760 metros, onde só podem parar três cargueiros.
De acordo com Wady Jasmin, o aumento de sua infra-estrutura vai exigir investimentos de R$ 250 milhões. Deste total, R$ 70 milhões serão aplicados ainda este ano. Com a entrega do lote, a Santos-Brasil dará início imediato ao processo de licenciamento ambiental do empreendimento, o que poderá ser concluído em seis meses. Na sequência, começarão as obras, inicialmente as do novo cais, o que levará um ano, e depois as do pátio, demandando mais 12 meses.
‘‘A capacidade de operação do terminal é uma barganha entre área, equipamentos e eficiência operacional. O tempo que vamos chegar no volume planejado é mais uma definição da demanda’’, afirmou.
Enquanto não receber a área, a Santos-Brasil vai investir nas suas instalações atuais. Até o final deste ano, estão previstas demolições de armazéns ‘‘para abrir novas áreas dentro do Tecon’’, o deslocamento de prédios administrativos e a compra de novos equipamentos, totalizando R$ 130 milhões.
Os novos aparelhos irão custar R$ 40 milhões. Serão adquiridos 12 transtêineres, que permitem a remoção dos cofres com maior rapidez e o armazenamento de mais volumes em uma mesma área. A expectativa é que os equipamentos cheguem ao porto entre o final deste ano e o início do próximo.
Fonte: A Tribuna - SP
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