Biocombustíveis

Tecnologia foi desenvolvida a pedido da Vale

USI Biorefinarias começou a pesquisar um processo de fabricação de etanol.

Valor Econômico
20/03/2014 13:40
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A USI Biorefinarias, empresa gaúcha especializada tecnologias para biocombustíveis, começou a pesquisar um processo de fabricação de etanol em pequena escala após ser procurada pela Vale Soluções em Energia (VSE), companhia de pesquisa formada a partir da associação entre a Vale, o BNDES e a Sygma.
O presidente da USI, Francisco Malmann, conta que a ideia era ter uma tecnologia simplificada para que a produção do biocombustível pudesse abastecer geradores de energia, em linha com um projeto da VSE de levar eletricidade a comunidades isoladas.
Assim, em parceria com universidades e institutos de pesquisa, a USI concluiu em 2010 o desenvolvimento de uma usina capaz de fabricar até 20 mil litros por dia de etanol a partir da fermentação de cereais.
Com arroz, explica Malmann, o processo é semelhante ao de produção do saquê, tradicional bebida japonesa resultante da fermentação desse grão. No entanto, no caso do etanol há a destilação desse caldo fermentado do arroz - ou seja, a destilação do "saquê".
Como o projeto da VSE ficou engavetado, diz Malmann, a USI foi buscar outros nichos para aplicar a tecnologia. "Vimos que o Rio Grande do Sul precisa importar 100% dos cerca de 1 bilhão de litros de etanol combustível que consome anualmente. Por outro lado, o produtor de arroz sofre com falta de liquidez. "Esse mercado para o arroz gigante tem potencial para trazer mais equilíbrio nessa cadeia".
Malmann vê ainda oportunidades para desenvolver um modelo de produção semelhante em Mato Grosso, usando o milho como matéria-prima.

A USI Biorefinarias, empresa gaúcha especializada tecnologias para biocombustíveis, começou a pesquisar um processo de fabricação de etanol em pequena escala após ser procurada pela Vale Soluções em Energia (VSE), companhia de pesquisa formada a partir da associação entre a Vale, o BNDES e a Sygma.

O presidente da USI, Francisco Malmann, conta que a ideia era ter uma tecnologia simplificada para que a produção do biocombustível pudesse abastecer geradores de energia, em linha com um projeto da VSE de levar eletricidade a comunidades isoladas.

Assim, em parceria com universidades e institutos de pesquisa, a USI concluiu em 2010 o desenvolvimento de uma usina capaz de fabricar até 20 mil litros por dia de etanol a partir da fermentação de cereais.

Com arroz, explica Malmann, o processo é semelhante ao de produção do saquê, tradicional bebida japonesa resultante da fermentação desse grão. No entanto, no caso do etanol há a destilação desse caldo fermentado do arroz - ou seja, a destilação do "saquê".

Como o projeto da VSE ficou engavetado, diz Malmann, a USI foi buscar outros nichos para aplicar a tecnologia. "Vimos que o Rio Grande do Sul precisa importar 100% dos cerca de 1 bilhão de litros de etanol combustível que consome anualmente. Por outro lado, o produtor de arroz sofre com falta de liquidez. "Esse mercado para o arroz gigante tem potencial para trazer mais equilíbrio nessa cadeia".

Malmann vê ainda oportunidades para desenvolver um modelo de produção semelhante em Mato Grosso, usando o milho como matéria-prima.

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