Agência Estado
A Suez Energy International, unidade do grupo francês Suez, informou que sua divisão na América Latina assinou um acordo de empréstimo com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com prazo de 24 anos, no âmbito do arranjo financeiro para a usina hidrelétrica de Estreito.
A usina, com capacidade para 1.087 megawatts (MW), está sendo construída na divisa entre os Estados de Tocantins e Maranhão, pelo Consórcio Estreito Energia (Ceste), formado pelas empresas Tractebel, Alcoa, Camargo Corrêa e Vale. Orçado em R$ 3,6 bilhões, Estreito é hoje o maior projeto de energia em implantação incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e vital para o suprimento de energia elétrica do País.
A Suez controla a companhia belga Tractebel, que faz parte do consórcio responsável pela construção da usina, com participação de 40%. Os demais integrantes são a Vale (30%), Alcoa (25,49%) e a Camargo Corrêa (4,4%).
Segundo a Suez Energy, a usina deve custar 1,2 bilhão de euros (US$ 1,88 bilhão) e o contrato com o BNDES destina à empresa 380 milhões de euros, ou 80% de seus investimentos, em duas partes - metade por via de um financiamento direto do BNDES e a outra metade a ser levantada através de um grupo de bancos (Unibanco, Bradesco, Itaú/BBA e Votorantim). Ambos os empréstimos têm prazo de 24 anos. As informações são da Dow Jones.
Fale Conosco
22