Decisão

STJ reverte parcialmente suspensão à Chevron e à Transocean

Transocean só não poderá atuar em Frade.

Valor Econômico
01/10/2012 13:23
Visualizações: 255 (0) (0) (0) (0)

 

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) conseguiu reverter parcialmente, no Superior Tribunal de Justiça (STJ), a decisão judicial que suspendia as operações da Chevron e da Transocean no Brasil. A Chevron poderá manter somente suas atividades de mitigação aos danos provocados pelo vazamento de óleo no Campo de Frade. Já à Transocean foi permitido continuar operando normalmente suas sondas no país, desde não seja em Frade.
O Tribunal Regional Federal (TRF) da 2ª Região havia estabelecido prazo de 30 dias para que as duas empresas, acusadas de serem responsáveis pelo vazamento de óleo no Campo de Frade, suspendessem suas atividades de extração e transporte de petróleo no país. A decisão foi tomada no fim de julho, mas recursos ainda impediam sua aplicação. Em 10 de setembro, o presidente do STJ, Félix Fischer, manteve a decisão do TRF.
Em despacho no fim da tarde, o próprio Fischer voltou atrás, em caráter parcial. “Ele acolheu em parte o nosso pedido, mas justamente a parte que mais nos preocupava”, disse ao "Valor" uma fonte da Advocacia-Geral da União (AGU) que acompanha de perto o assunto.
Fischer acatou argumentos da ANP que previam, até 2016, perda de produção de 126 milhões de barris de petróleo e 2,4 bilhões de metros cúbicos de gás natural com a interrupção das sondas da Transocean. “Tal lesão, só agora demonstrada pela requerente, a toda evidência, não pode ser desprezada”, disse o ministro, em sua decisão.
“Reconsidero parcialmente a decisão agravada e defiro o pedido de suspensão formulado pela requerente para permitir a continuidade das atividades da Transocean no Brasil, em outras localidades que não no Campo de Frade. Além disso, autorizo a Chevron a manter apenas as operações de mitigação dos danos decorrentes do acidente no Campo de Frade, sob a supervisão e coordenação da ANP”, concluiu Fischer.

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) conseguiu reverter parcialmente, no Superior Tribunal de Justiça (STJ), a decisão judicial que suspendia as operações da Chevron e da Transocean no Brasil. A Chevron poderá manter somente suas atividades de mitigação aos danos provocados pelo vazamento de óleo no Campo de Frade. Já à Transocean foi permitido continuar operando normalmente suas sondas no país, desde não seja em Frade.


O Tribunal Regional Federal (TRF) da 2ª Região havia estabelecido prazo de 30 dias para que as duas empresas, acusadas de serem responsáveis pelo vazamento de óleo no Campo de Frade, suspendessem suas atividades de extração e transporte de petróleo no país. A decisão foi tomada no fim de julho, mas recursos ainda impediam sua aplicação. Em 10 de setembro, o presidente do STJ, Félix Fischer, manteve a decisão do TRF.


Em despacho no fim da tarde, o próprio Fischer voltou atrás, em caráter parcial. “Ele acolheu em parte o nosso pedido, mas justamente a parte que mais nos preocupava”, disse ao "Valor" uma fonte da Advocacia-Geral da União (AGU) que acompanha de perto o assunto.


Fischer acatou argumentos da ANP que previam, até 2016, perda de produção de 126 milhões de barris de petróleo e 2,4 bilhões de metros cúbicos de gás natural com a interrupção das sondas da Transocean. “Tal lesão, só agora demonstrada pela requerente, a toda evidência, não pode ser desprezada”, disse o ministro, em sua decisão.


“Reconsidero parcialmente a decisão agravada e defiro o pedido de suspensão formulado pela requerente para permitir a continuidade das atividades da Transocean no Brasil, em outras localidades que não no Campo de Frade. Além disso, autorizo a Chevron a manter apenas as operações de mitigação dos danos decorrentes do acidente no Campo de Frade, sob a supervisão e coordenação da ANP”, concluiu Fischer.

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Firjan
Receitas do petróleo não suportam mais taxas e inseguran...
06/06/25
Gás Natural
TBG reduz tarifas do Gasbol em até 28%
06/06/25
Hidrogênio
Vallourec obtém qualificação de sua solução de armazenam...
06/06/25
Amazônia
FGV Energia e Petrobras firmam parceria para geração de ...
06/06/25
Transição Energética
BNDES, Petrobras e Finep lançam edital para FIP em trans...
05/06/25
Pré-Sal
Shell aumentará participação no projeto operado de Gato ...
05/06/25
Biometano
Grupo de trabalho da ANP conclui estudos sobre regulamen...
05/06/25
Bahia Oil & Gas Energy 2025
Inovação no DNA: Como a Comquality vem revolucionando o ...
04/06/25
Bahia Oil & Gas Energy 2025
Oil States marca presença na Bahia Oil & Gas Energy 2025...
04/06/25
Oferta Permanente
Edital do leilão da Oferta Permanente e marco do Licenci...
04/06/25
Sergipe Oil & Gas 2025
Sergipe Oil & Gas 2025 é lançado com foco em inovação e ...
04/06/25
Meio Ambiente
Supergasbras amplia ações que reduzem as emissões de CO₂...
04/06/25
Campos Marginais
Medidas Fiscais com Impacto Desproporcional às Operadora...
04/06/25
Biometano
Gasmig abre chamada pública para aquisição de biometano ...
03/06/25
QAV
GOL e TAP adotam o IATA FuelIS para otimizar o uso de co...
03/06/25
IBP
Posicionamento do IBP sobre receitas extras com petróleo
03/06/25
ANP
Com 3,734 milhões de boe/d, produção de petróleo e gás n...
03/06/25
Bahia Oil & Gas Energy 2025
Bahiagás destaca integração das energias no Bahia Oil & ...
03/06/25
Bahia Oil & Gas Energy 2025
TecnoFink apresenta soluções em manutenção industrial e ...
03/06/25
Transição Energética
Enel Brasil destaca investimentos e estratégia de resili...
03/06/25
ANP
Novo PMQC: prazo para agentes de GO e DF contratarem lab...
03/06/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

22