A Starfish Oil & Gas estréia amanhã (22), na Bacia do Recôncavo, sua nova sonda de perfuração. A petroleira vai perfurar um poço no bloco RECT- 165, região de Laranjeiras, antiga área do BT-REC-3, adquirido na 7ª rodada de licitação da ANP, em 2005.
RedaçãoA Starfish Oil & Gas estréia amanhã (22), na Bacia do Recôncavo, sua nova sonda de perfuração. A petroleira vai perfurar um poço no bloco RECT- 165, região de Laranjeiras, antiga área do BT-REC-3), adquirido na 7ª rodada de licitação da ANP, em 2005.
A sonda, que chegou dos Estados Unidos e foi batizada no domingo (19) com o nome de Kazumi Miura, uma homenagem ao geólogo e diretor-executivo da Starfish, também presente no almoço. "Temos grande interesse que a sonda tenha o mesmo espírito arrojado, empreendedor e de sucesso do Kazumi", disse hoje, durante um almoço na Brazil Onshore, o presidente da Starfish, Rafael Dória Neto.
"Esse é o melhor equipamento de perfuração disponível no momento no Brasil", comentou. Pesando 250 toneladas, o equipamento foi adquirido por cerca de US$ 10 milhões e começou a ser fabricado em agosto do ano passado. A sonda tem como principais características a capacidade de perfuração de 3.600 metros e um rápido deslocamento.
A Sonda Convencional de Perfuração KM é o modelo Rapid Rig da National Oilwell Varco (NOV), fabricada em 2007. É uma sonda diesel eletrica com inovações tecnológicas que oferecem operações mais seguras e melhor performance. Projetada para suportar 250 toneladas de capacidade estática no gancho, seu formato compacto e modulado facilita o transporte e agiliza os procedimentos operacionais na perfuração. O sistema automático de manuseio do tubo na plataforma de perfuração permite reduzir o tamanho da equipe e oferece um ambiente de trabalho confortável e seguro. O formato compacto da sonda e o sistema elétrico, com apenas 02 motores diesel para acionar os geradores, contribuem para reduzir o impacto ambiental na área do poço.
Durante o almoço, o presidente da Starfish lembrou que a estratégia da companhia de buscar parceiros para dividir os riscos dos projetos tem sido um dos focos da Starfish. "Temos uma política de sempre operar com parceiros, buscando o uso intensivo de novas tecnologias e sobretudo a utilização de sísmica 3D em nossos projetos", explicou. Hoje a petroleira possui sete parceiros, incluindo Petrobras, Norse, Dove, a angolana Somoil e a Sonangol.
Com um capital de US$ 82 milhões, a petroleira possui hoje 19 blocos exploratórios, um deles em produção. Além de 1 milhão de reservas certificadas e 1.300 km de área de concessão. O geólogo e diretor-executivo da Starfish, Kazumi Miura falou sobre o percentual de sucesso da companhia. "No ano passado tivemos três descobertas em sete poços perfurados. Todos eles na Bahia. Apenas nesse ano, já contabilizamos o percentual de duas descobertas em três perfurações, na Bahia e em Sergipe, com descobertas significativas de óleo e gás", enumerou. "Iremos perfurar mais seis poços até o final do ano, na Bahia, Sergipe e no Rio Grande do Norte", contabilizou.
Fale Conosco
22