Turismo

Sindamar aposta em aumento de 30% na procura por agências

<P>A previsão é do Sindicato das Agências de Navegação Marítima do Estado de São Paulo (Sindamar), que estima inclusive a abertura de novas vagas durante a temporada.<BR><BR>As agências de navegação são um elo fundamental para a escala dos transatlânticos nos portos. São elas que desenv...

A Tribuna (Santos)
10/10/2006 00:00
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A previsão é do Sindicato das Agências de Navegação Marítima do Estado de São Paulo (Sindamar), que estima inclusive a abertura de novas vagas durante a temporada.

As agências de navegação são um elo fundamental para a escala dos transatlânticos nos portos. São elas que desenvolvem todo o trâmite burocrático para a atracação dos navios. Em Santos, o trabalho destes escritórios ganha ainda mais importância porque são eles os responsáveis pelo recolhimento dos documentos das embarcações e dos vistos de tripulantes e dos passageiros, principalmente porque geralmente o cais santista é o primeiro em que esses navios escalam em águas brasileiras.

Conforme avaliou o vice-presidente do Sindamar, José Roque, o aumento no número de escalas de navios, de 138 para 196 escalas, refletirá no volume de agentes de despacho engajados na chegada dos transatlânticos no complexo portuário. Sempre dá muito trabalho, bastante trabalho, porque requer a presença no navio de alguém da agência permanentemente. Qualquer coisa que aconteça ele tem que interagir rapidamente com o armador, fazer os contatos com a Alfândega, com a Polícia Federal, com a Saúde dos Portos, com as autoridades. Então, precisa de alguém que conheça o serviço, explicou.

Roque disse que, apesar da burocracia que cerca esta atividade, os escritórios da região que fizeram acordos com as armadoras já se prepararam para tal demanda.

Fornecedores

Já as empresas fornecedoras de navios da região não têm a mesma expectativa das agências de navegação. Elas ainda não sabem se a próxima temporada de passageiros será positiva para quem atua regularmente no complexo. Muitas delas ainda não fecharam acordo com as armadoras dos transatlânticos e temem que o serviço seja feito por firmas de fora da região.

Segundo o presidente do conselho da Associação Brasileira dos Fornecedores a Navios (ABFN), Geraldo Pierotti, também sócio-gerente da fornecedora Mansueto Pierotti e Filhos, algumas armadoras (proprietárias de navios) estão buscando negociar o trabalho de abastecimento de mercadorias em geral gêneros alimentícios dos transatlânticos que farão escala em Santos com firmas com sede em outros portos, principalmente do Rio de Janeiro, e até da Capital. Para ele, a estratégia adotada causa surpresa e incerteza nos estabelecimentos da região que, inclusive, ficam receosos de investir em pessoal para atender a demanda projetada.

'Infelizmente, nosso mercado de fornecimento não é muito específico. Tem empresas não especializadas de São Paulo que estão sendo chamadas para fazer o fornecimento. É uma coisa temerária, mas os armadores estão apostando para ver', disse Pierotti.

O empresário afirmou, no entanto, que a expectativa é que o consumo de produtos a bordo dos transatlânticos acompanhe o crescimento das escalas e do volume de passageiros previstos para a temporada 2006-07. Neste período passarão pelo complexo aproximadamente 700 mil pessoas, que ocuparão as instalações dos 12 navios que farão paradas regulares na Cidade. 'O volume de consumo será maior, com certeza, mas diante das nossas incertezas ninguém pode garantir se esses serviços vão ser feitos por gente da nossa região e os ganhos vão ficar aqui', observou.

Fonte: A Tribuna (Santos) - Diogo Caixote

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