O Debate, 25/03/2019
Muito além de parte dos US$ 700 milhões que serão aplicados na construção da Usina Termelétrica Marlim Azul, a Shell traz para Macaé uma iniciativa inovadora no mercado de produção de energia global, que coloca a Capital Nacional do Petróleo em maior evidência internacional, antes mesmo do início da décima edição da Brasil Offshore.
O objetivo da segunda maior operadora offshore do mundo é criar em Macaé o conceito de integração entre a operação de óleo e gás com a geração de energia elétrica. Para o presidente da Shell no Brasil, André Araújo, hoje o município reúne as condições necessárias para viabilizar o projeto, pioneiro entre todas as instalações da empresa.
"Mais do que nunca, a integração da operação de óleo e gás com a geração de energia elétrica é um grande mercado. Macaé tem vocação para ampliar essa atividade e por isso desenvolvemos esse projeto que é pioneiro para nós", apontou André.
Como prova de que o futuro de Macaé está no gás, o projeto desenvolvido pela Shell abre dois caminhos importantes para a cidade. Ao gerar energia através do gás produzido em reservas da Bacia de Campos, a operadora amplia a oferta de um dos principais serviços que emperram o desenvolvimento da cidade.
"A oferta de energia em Macaé afeta o planejamento de instalação de novas empresas. Com esse projeto da Shell, Mitsubishi e Pátria, a cidade vai conseguir ampliar a sua participação na expansão industrial", analisa o presidente da Associação Comercial e Industrial de Macaé (ACIM), Francisco Navega.
E outro ponto é permitir também que indústrias petroquímicas, que utilizam o gás para alimentar linhas de produção, comecem a olhar Macaé como um ponto de expansão de suas atividades.
"O mercado do petróleo se abriu, busca novas oportunidades dentro do que já se discute sobre o futuro da matriz energética global. Mais uma vez, Macaé está saindo na frente e certamente se tornará referência mundial nesta integração entre gás e energia", afirmou o secretário executivo da Associação Brasileira das Empresas de Serviços do Petróleo (ABESPetro), Gilson Coelho.
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