O setor de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica deve sofrer retração da entrada de novos pedidos, o que deve afetar a atividade a partir do segundo semestre deste ano, segundo o diretor da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Newton Duart
RedaçãoO setor de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica deve sofrer retração da entrada de novos pedidos, o que deve afetar a atividade a partir do segundo semestre deste ano, segundo o diretor da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Newton Duarte.
"A indefinição futura, no entanto, fará com que projetos de ampliação industrial no setor aguardem um quadro mais claro da evolução da crise atual", revela. De acordo com ele, os novos investimentos em andamento serão mantidos, dependendo das obrigações que as empresas já tenham assumido.
Para Duarte, a forte apreciação do dólar proporciona a inflação dos itens importados e, ao mesmo tempo, o retorno da competitividade das exportações de conteúdo nacional. "Há de se prever um incremento das exportações para países ainda não tão impactados com a crise mundial, e alguns nichos nos mercados desenvolvidos, face à idade do parque instalado nos mesmos e a conseqüente necessidade de substituição dos equipamentos, especialmente de transformação."
O diretor da Abinee diz ainda que, antes da crise financeira, a área estava em evolução, principalmente, no segmento de geração, onde os projetos hidrelétricos voltaram à cena, com o projeto das usinas do Madeira, e a visão de médio prazo das usinas do Tapajós e Xingu.
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