Forte geração de caixa, refletindo o desempenho operacional da companhia e o aumento do preço de mercado do petróleo, permitiu ampliar a distribuição dos resultados gerados e o pagamento dos tributos e participações governamentais à sociedade.
Redação/Agência PetrobrasA Petrobras alcançou mais uma vez sólidos resultados trimestrais. Segundo o diretor financeiro e de relacionamento com investidores, Rodrigo Araujo Alves, “os resultados do segundo trimestre de 2022 mostram a resiliência e a solidez da companhia, que é capaz de gerar resultados sustentáveis, seguindo com sua trajetória de criação de valor. Em linha com nosso compromisso de distribuir nossos resultados, aprovamos remuneração aos acionistas de R$ 6,73 por ação ordinária e preferencial. Adicionalmente, recolhemos o total de R$ 77,3 bilhões em tributos e participações governamentais no segundo trimestre. No ano foram cerca de R$ 147 bilhões, um aumento de 92% na comparação com primeiro semestre do ano passado”.
O lucro líquido no trimestre foi de R$ 54,3 bilhões refletindo principalmente a valorização do preço do petróleo (Brent) no período. Adicionalmente, o resultado foi impactado positivamente pelo ganho de capital de R$ 14,2 bilhões referente ao acordo de coparticipação em Sépia e Atapu. Desconsiderados os itens especiais, o lucro líquido recorrente no trimestre foi de R$ 45 bilhões. Esses fatores explicam também o crescimento do EBITDA recorrente para R$ 99,3 bilhões (+27% vs 1T22) e do fluxo de caixa livre para R$ 63,4 bilhões (+57% vs 1T22).
O avanço da produção do petróleo do pré-sal, aumentando a participação do segmento de exploração e produção de petróleo e gás (E&P) nos resultados da companhia, juntamente com a gestão de portfólio e os esforços para melhoria de eficiência, faz com que seus resultados estejam mais expostos, positivamente, a cenários favoráveis de preços de petróleo. A melhora percebida nos resultados, medidos pelo retorno sobre o capital, estão aderentes aos riscos envolvidos nesse segmento de negócio (E&P) e aproxima a rentabilidade da Petrobras - historicamente inferior - da média de seus pares.
Contribuições para Sociedade
As atividades da Petrobras geraram retorno significativo para a sociedade brasileira por meio de dividendos e do pagamento de tributos. Somente no primeiro semestre de 2022, a Petrobras já pagou R$ 179 bilhões aos cofres públicos, sendo R$ 147 bilhões entre tributos e participações governamentais e cerca de R$ 32 bilhões* de dividendos para a União (pagos até julho). Portanto, os pagamentos de dividendos e de tributos para a administração pública, quando somados, superam o valor do lucro reportado no período.
Com a aprovação de nova parcela de dividendos anunciada hoje (28/7), o valor da remuneração do seu acionista majoritário - a União - somará R$ 64,1 bilhões* este ano.
O dividendo proposto está alinhado à Política de Remuneração aos Acionistas, que prevê que, em caso de endividamento bruto inferior a US$ 65 bilhões, a Petrobras poderá distribuir aos seus acionistas 60% da diferença entre o fluxo de caixa operacional e as aquisições de ativos imobilizados e intangíveis (investimentos). Além disso, a Política também prevê a possibilidade de pagamento de dividendos extraordinários, desde que a sustentabilidade financeira da companhia seja preservada.
Além do pagamento de tributos e dividendos, destacam-se também os investimentos de US$ 3,1 bilhões no segundo trimestre, 74% acima do 1T22, devido principalmente ao impacto do bônus de assinatura relativo aos campos de Sépia e Atapu. São recursos para investimentos realizados com responsabilidade e que geram maior desenvolvimento econômico e geração de empregos e renda para os brasileiros.
* Valor considera todos os pagamentos realizados esse ano ao grupo de controle (União, BNDES e BNDESPar), incluindo o pagamento de maio, referente aos resultados de 2021.
Confira a íntegra do Relatório de Desempenho Financeiro do 2º Trimestre de 2022 aqui
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