Energia Nuclear

Secretario americano encoraja Brasil a assinar protocolo nuclear.

A visita ao Brasil do secretário de energia dos Estados Unidos, Spencer Abraham, em meio ao debate sobre a planta de enriquecimento de urânio em Resende (RJ), não é mera coincidência. Embora o motivo anunciado tenha sido o acordo de cooperação enérgica assinado em junho de 2003 com o Brasil,


19/04/2004 03:00
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A visita ao Brasil do secretário de energia dos Estados Unidos, Spencer Abraham, em meio ao debate sobre a planta de enriquecimento de urânio em Resende (RJ), não é mera coincidência. Embora o motivo anunciado tenha sido o acordo de cooperação enérgica assinado em junho de 2003 com o Brasil, a diretora de programas internacionais da Comissão Reguladora de Energia Nuclear dos Estados Unidos, Janice Dunn Lee, informou que faz parte da missão no Brasil encorajar o país a adotar o protocolo adicional da Agência Internacional de Energia Nuclear (AIEA).
"O Brasil obviamente tem interesse em enriquecer urânio para uso doméstico e talvez para exportação. Nós observamos o relacionamento entre o Brasil e a AIEA, mas isso realmente é um assunto entre o país e a agência, nós não temos nenhum comentário direto sobre o assunto", afirmou Lee à TN Petroleo, durante a recepção organizada pelo Consulado dos Estados Unidos para o secretário Abraham.
Indiretamente, no entanto, a diretora confirmou que os EUA têm interesse que os países adotem este protocolo adicional, "mas que cada país deve decidir o que é melhor para si", ressaltou.
Sobre as possíveis perdas de negócios a partir do momento em que o Brasil comece a produzir seu próprio urânio enriquecido, reduzindo os negócios dos atuais exportadores e talvez competindo com eles, a diretora se esquivou da pergunta. "Creio que este não é assunto para este momento", respondeu Lee.
Nesta segunda-feira (19/04), o secretário viajou para Trinidad e Tobago com a ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, para a Conferência dos Ministros de Energia do Hemisfério Ocidental. A conferência deverá reunir 33 países do hemisfério para discutir temas como as relações entre os setores público e privado; o desenvolvimento energético e o comércio; a melhoria da eficiência energética; a cooperação regulatória; a integração de mercados e a organização dos passos para o desenvolvimento de uma agenda de segurança energética na região.
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