<P>O Governo Federal decidiu retomar os estudos para a construção do Mergulhão em frente aos armazéns 1 a 8 do Porto de Santos. A obra, uma passagem subterrânea para caminhões, voltou aos planos da União com a criação da Secretaria Especial de Portos (SEP), cujos membros consideram o projet...
A Tribuna - SPO Governo Federal decidiu retomar os estudos para a construção do Mergulhão em frente aos armazéns 1 a 8 do Porto de Santos. A obra, uma passagem subterrânea para caminhões, voltou aos planos da União com a criação da Secretaria Especial de Portos (SEP), cujos membros consideram o projeto fundamental para para eliminar os cruzamentos rodo-ferroviários nos acessos do cais santista.
Parte do primeiro desenho da avenida perimetral — obra que agilizará a chegada de carretas ao porto —, o Mergulhão deverá ser construído sob o acesso viário no Valongo, especialmente para preservar os prédios históricos daquela região da Cidade.
O interesse da SEP de incorporar o túnel subterrâneo ao conjunto de prioridades da União foi revelado pelo diretor de Infra-estrutura e Serviços da Codesp, Arnaldo Barreto. O anúncio ocorreu durante a reunião do Comitê de Logística do Porto de Santos, na última terça-feira.
No mesmo dia, técnicos federais enviados a Santos pela Secretaria estiveram no local das obras da avenida perimetral santista. Após a inspeção dos trabalhos, eles confirmaram a A Tribuna que a União renovou o compromisso de erguer o Mergulhão.
‘‘A Secretaria quer recuperar o projeto original da perimetral. No passado, o Ministério dos Transportes eliminou as grandes obras por questões financeiras. Para fazer a perimetral com o Mergulhão, o Orçamento da União teria que reservar uma quantidade muita alta de recursos, sem falar no túnel de ligação das duas margens do porto (Santos e Guarujá) que também foi suspenso’’, lembrou Barreto.
A construção do Mergulhão custaria R$ 125 milhões, conforme seu desenho original. Apesar do montante, a questão financeira não foi o único obstáculo para a implantação da passagem subterrânea. A necessidade de estudos ambientais e o risco de interrupção do projeto até a emissão das licenças foram primordiais para a exclusão da lista federal de prioridades.
Para o secretário de Assuntos Portuários de Santos, Sérgio Aquino, a volta do Mergulhão aos planos do Governo Federal vai ao encontro da proposta da Administração Municipal para a implantação de um centro cultural e de lazer nos armazéns 1 a 8 do porto. Ele destacou que a obra ofertará mais segurança aos visitantes do local, pois as carretas serão desviadas para o túnel.
Fonte: A Tribuna - SP
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