Política

Santos e Lindbergh levarão conteúdo local ao Congresso

Audiência vai examinar até mudança nessa política.

Monitor Mercantil
26/03/2014 13:59
Visualizações: 50 (0) (0) (0) (0)

 

Santos e Lindbergh levarão conteúdo local ao Congresso
25 de Março de 2014
A esta coluna, o deputado Edson Santos (PT-RJ), declarou que, em conjunto com o senador Lindbergh Farias (PT-RJ), vai promover audiência pública no Congresso para examinar até que ponto a Petrobras pretende mudar a política de conteúdo local – que privilegia a indústria nacional no fornecimento à indústria do petróleo. Santos é presidente da Frente Parlamentar da Indústria Marítima, e Lindbergh está à frente da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. Comedido, Santos admite que a propalada mudança na política de conteúdo local possa resultar de mal-entendido. No entanto, quer esclarecer certos pontos, como a licitação para 11 plataformas dos campos de Tartaruga Verde e Tartaruga Mestiça já para 2017, o que praticamente eliminaria a presença nacional, por questão de tempo para entrega. – O que está em jogo é a necessidade de o Brasil dispor de indústria forte para o setor de petróleo, de modo a não depender de estrangeiros e, no futuro, voltar a exportar.
Além disso, Santos defendeu o crescimento da frota de cabotagem e declarou ser a favor da proposta de criação de frota de porta-contêineres para operar nas linhas internacionais, após receber estudos do empresário Washington Barbeito. O projeto prevê a operação com 12 navios para Europa e Estados Unidos – pertencentes a diversas empresas nacionais – de modo que os brasileiros possam iniciar a formação de uma futura grande frota para competir com os estrangeiros. Hoje, não há sequer um navio brasileiro de porta-contêineres nas rotas internacionais. Comentou que isso é tão relevante como o fortalecimento da Marinha do Brasil – que está construindo cinco submarinos, sendo um deles de propulsão nuclear. Salientou que, ao fim do Governo Fernando Henrique Cardoso, os estaleiros de todo o país computavam 2 mil empregados, e hoje são 78 mil, fora os 300 mil das indústrias subsidiárias. “Não podemos abandonar o que custou tanto para ser recuperado”, disse Santos.
O presidente do Sindicato da Construção Naval, Ariovaldo Rocha, lembrou que em 2013 foram entregues seis plataformas de produção, dois navios para a Transpetro, 21 barcos de apoio, dez rebocadores portuários e 100 barcaças. Estão em construção 15 plataformas – 12 totalmente locais e três com cascos vindos da Ásia; estão sendo construídos 28 navios-sonda. A Transpetro encomendou 46 navios, dos 49 anunciados, e sete já foram entregues, com previsão de se concluir três este ano. Por último e não menos importante, estaleiro da brasileira Odebrecht e da francesa DCNS está produzindo, em Itaguaí (RJ), cinco submarinos, sendo que um deles com casco especial para suportar propulsão nuclear. Enfatizou Rocha: ”Sem a construção naval brasileira, a Petrobras teria ainda mais dificuldades de conseguir, nos prazos adequados, navios e plataformas para elevar sua produção”.

O deputado Edson Santos (PT-RJ), declarou que, em conjunto com o senador Lindbergh Farias (PT-RJ), vai promover audiência pública no Congresso para examinar até que ponto a Petrobras pretende mudar a política de conteúdo local – que privilegia a indústria nacional no fornecimento à indústria do petróleo. Santos é presidente da Frente Parlamentar da Indústria Marítima, e Lindbergh está à frente da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. Comedido, Santos admite que a propalada mudança na política de conteúdo local possa resultar de mal-entendido. No entanto, quer esclarecer certos pontos, como a licitação para 11 plataformas dos campos de Tartaruga Verde e Tartaruga Mestiça já para 2017, o que praticamente eliminaria a presença nacional, por questão de tempo para entrega. – O que está em jogo é a necessidade de o Brasil dispor de indústria forte para o setor de petróleo, de modo a não depender de estrangeiros e, no futuro, voltar a exportar.

Além disso, Santos defendeu o crescimento da frota de cabotagem e declarou ser a favor da proposta de criação de frota de porta-contêineres para operar nas linhas internacionais, após receber estudos do empresário Washington Barbeito. O projeto prevê a operação com 12 navios para Europa e Estados Unidos – pertencentes a diversas empresas nacionais – de modo que os brasileiros possam iniciar a formação de uma futura grande frota para competir com os estrangeiros. Hoje, não há sequer um navio brasileiro de porta-contêineres nas rotas internacionais. Comentou que isso é tão relevante como o fortalecimento da Marinha do Brasil – que está construindo cinco submarinos, sendo um deles de propulsão nuclear. Salientou que, ao fim do Governo Fernando Henrique Cardoso, os estaleiros de todo o país computavam 2 mil empregados, e hoje são 78 mil, fora os 300 mil das indústrias subsidiárias. “Não podemos abandonar o que custou tanto para ser recuperado”, disse Santos.

O presidente do Sindicato da Construção Naval, Ariovaldo Rocha, lembrou que em 2013 foram entregues seis plataformas de produção, dois navios para a Transpetro, 21 barcos de apoio, dez rebocadores portuários e 100 barcaças. Estão em construção 15 plataformas – 12 totalmente locais e três com cascos vindos da Ásia; estão sendo construídos 28 navios-sonda. A Transpetro encomendou 46 navios, dos 49 anunciados, e sete já foram entregues, com previsão de se concluir três este ano. Por último e não menos importante, estaleiro da brasileira Odebrecht e da francesa DCNS está produzindo, em Itaguaí (RJ), cinco submarinos, sendo que um deles com casco especial para suportar propulsão nuclear. Enfatizou Rocha: ”Sem a construção naval brasileira, a Petrobras teria ainda mais dificuldades de conseguir, nos prazos adequados, navios e plataformas para elevar sua produção”.

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Segurança
Plataformas de petróleo offshore: nova tecnologia aument...
02/10/24
Biometano
Expansão da produção de biometano pode gerar 20 mil empr...
02/10/24
Drilling
Após 28 dias de manutenção programada em dique seco, Nor...
02/10/24
Oportunidade
ALE Combustíveis contrata profissionais e estagiários em...
02/10/24
Internacional
Petrobras poderá participar no bloco Deep Western Orange...
02/10/24
ANP
Mercado de lubrificantes: ANP divulga nova tabela com có...
02/10/24
ROG.e 2024
Merax se destaca na ROG.e 2024: Uma vitrine global para ...
01/10/24
Negócio
bp conclui aquisição da propriedade total da BP Bunge Bi...
01/10/24
ANP
Com 4,345 milhões de boe/d, produção de agosto superou a...
01/10/24
Resultado
Posidonia Alcança marcos importantes com novos contratos...
01/10/24
Parceria
CBMM inicia teste de uso de BioGLP em parceria com Ultra...
01/10/24
Seminário
Seminário promovido pela Austral Seguradora discute o pa...
01/10/24
Evento
Sergipe celebra Dia do Petróleo e reforça posição estrat...
01/10/24
Pré-Sal
EBR entrega módulos que serão instalados na FPSO P-79, d...
01/10/24
TN 151 - Especial ROG.e 2024
A reinvenção dos campos maduros offshore
30/09/24
ROG.e 2024
Forte presença da Oil States na ROG.e
30/09/24
Apoio Offshore
Oceânica promove campanhas em torno da saúde e do bem-estar
30/09/24
Meio Ambiente
Diante da crise climática, gigantes como Petrobras, Bras...
30/09/24
Pernambuco
Porto de Suape irá receber R$ 2 bilhões com a instalação...
30/09/24
Apoio Offshore
Estudo mostra possível redução nas emissões de poluentes...
30/09/24
Etanol
Hidratado valoriza 2,28% na semana e anidro volta a subi...
30/09/24
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

20