Tribuna do Norte - Natal (RN)
O Rio Grande do Norte recebeu um total de R$ 26,68 milhões em royalties, pelas atividades de exploração e produção de petróleo e gás natural, durante o mês de outubro deste ano. A cifra representa um aumento de aproximadamente 5% sobre o valor recebido em outubro de 2009, quando a parcela do estado foi de R$ 25,44 milhões, e um incremento de 1% sobre setembro de 2010, quando o total ficou em R$ 26,09 milhões.
ões em outubro é referente à soma do que foi repassado ao Governo do Estado e a 96 municípios potiguares e faz parte de um levantamento divulgado pela Agência Nacional de Petróleo, Gás, Natural e Biocombustíveis (ANP). Desse montante, a parte que coube à administração estadual totalizou R$ 13,56 milhões,enquanto cerca de R$ 13,12 milhões foram destinados aos municípios.
As localidades que receberam as maiores quantias neste mês foram Macau, com um total de R$ 2,1 milhões, Guamaré, com R$ 2 milhões e Pendências, com R$ 1,6 milhão. Em comparação com outubro do ano passado, o valor repassado para Macau cresceu 85%, enquanto a quantia destinada à Guamaré sofreu um incremento de 86%.
Além dessas, as cidades de Goianinha, Ielmo Marinho e Macaíba receberam o montante de R$ 764,24 mil, cada uma. O pagamento ocorre por essas localidades disporem de instalações de medição e transferência de petróleo e gás.
Desde o início de 2010, os repasses já somam mais de R$ 258 milhões, sendo R$ 132,37 milhões pagos ao Governo do Estado e R$ 126,15 milhões aos municípios. No mesmo período em 2009, os royalties pagos ao Rio Grande do Norte somaram R$ 217 milhões. Assim, entre janeiro e outubro de 2010 houve um crescimento de 4,8% no volume recebido pelo Rio Grande do Norte, em comparação com o mesmo período de 2009.
Saiba mais
Os royalties são uma compensação financeira, paga mensalmente por empresas concessionárias exploradoras de petróleo e gás, distribuídos a estados e municípios. Os valores, que nesse caso se referem apenas aos repasses feitos pela Petrobras, são influenciados pela cotação do dólar, pelo preço internacional do barril e pelo volume produção.
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