Eletricidade

Redução de tarifa de energia é bem recebido por especialistas

Utilização do IPCA foi criticada.

Agência Brasil
24/01/2013 14:36
Visualizações: 139 (0) (0) (0) (0)

 

O anúncio da presidente Dilma Rousseff de redução da tarifa de energia elétrica em até 32% para a indústria foi bem recebido nesta quinta-feira (24) por especialistas durante seminário sobre o tema na sede da Federação das Industrias do Rio de Janeiro (Firjan). A utilização do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) como indexador de custos do setor, no entanto, foi criticada.
Para o diretor do Grupo de Estudos do Setor de Energia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Nivaldo José de Castro, o anúncio foi uma boa surpresa. “A decisão que a Presidência da República tomou ontem [quarta] reforça esse esforço de tornar a economia brasileira mais competitiva e aumentar seu poder aquisitivo. Realmente surpreende esse esforço para caminhar na direção de uma diminuição tarifária estrutural”.
O economista acredita, porém, que ainda existe espaço para reduzir mais a tarifa de energia e que deve haver a revisão da forma de indexação dos contratos de geração de transmissão, hoje feita com base no IPCA. Ele sugeriu como alternativa a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) por estar mais próxima à realidade dos custos do setor.
Ainda segundo Castro, a iniciativa do governo não vai afetar a capacidade de expansão do setor elétrico brasileiro. “As medidas concentram-se em contratos que estão vencendo, os novos contratos são muito bem definidos, com segurança jurídica. Avaliamos que os próximos leilões continuarão competitivos. Os leilões de 2012, mesmo que ainda muito pontualmente, já sinalizam essa tendência de que não vai haver impacto negativo sobre a expansão do setor”.
Para o presidente do Conselho de Administração da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, Luiz Eduardo Barata, embora o IPCA não seja um índice apropriado, é necessário um estudo muito aprofundado antes de qualquer mudança no indexador de custos.
“O uso puro e simples do IPCA como se faz hoje está levando a preços bastante altos, muito distorcidos em relação à energia que chega e isso gera impacto no custo da tarifa. É necessário avançar nessa discussão, mas desindexar é muito arriscado e uma mudança de índice deve ser muito bem estudada”.
Além da redução de 32% para indústrias, agricultura, comércio e serviços, a presidenta Dilma Rousseff anunciou uma redução de 18% nas contas de luz para as residências.

O anúncio da presidente Dilma Rousseff de redução da tarifa de energia elétrica em até 32% para a indústria foi bem recebido nesta quinta-feira (24) por especialistas durante seminário sobre o tema na sede da Federação das Industrias do Rio de Janeiro (Firjan). A utilização do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) como indexador de custos do setor, no entanto, foi criticada.


Para o diretor do Grupo de Estudos do Setor de Energia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Nivaldo José de Castro, o anúncio foi uma boa surpresa. “A decisão que a Presidência da República tomou ontem [quarta] reforça esse esforço de tornar a economia brasileira mais competitiva e aumentar seu poder aquisitivo. Realmente surpreende esse esforço para caminhar na direção de uma diminuição tarifária estrutural”.


O economista acredita, porém, que ainda existe espaço para reduzir mais a tarifa de energia e que deve haver a revisão da forma de indexação dos contratos de geração de transmissão, hoje feita com base no IPCA. Ele sugeriu como alternativa a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) por estar mais próxima à realidade dos custos do setor.


Ainda segundo Castro, a iniciativa do governo não vai afetar a capacidade de expansão do setor elétrico brasileiro. “As medidas concentram-se em contratos que estão vencendo, os novos contratos são muito bem definidos, com segurança jurídica. Avaliamos que os próximos leilões continuarão competitivos. Os leilões de 2012, mesmo que ainda muito pontualmente, já sinalizam essa tendência de que não vai haver impacto negativo sobre a expansão do setor”.


Para o presidente do Conselho de Administração da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, Luiz Eduardo Barata, embora o IPCA não seja um índice apropriado, é necessário um estudo muito aprofundado antes de qualquer mudança no indexador de custos.


“O uso puro e simples do IPCA como se faz hoje está levando a preços bastante altos, muito distorcidos em relação à energia que chega e isso gera impacto no custo da tarifa. É necessário avançar nessa discussão, mas desindexar é muito arriscado e uma mudança de índice deve ser muito bem estudada”.


Além da redução de 32% para indústrias, agricultura, comércio e serviços, a presidenta Dilma Rousseff anunciou uma redução de 18% nas contas de luz para as residências.

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Refino
Revap bate recordes históricos em 2024 na produção de as...
21/01/25
Posicionamento IBP
Lei Complementar nº 214/2024 - Regulamentação da Reforma...
21/01/25
Rio Grande do Sul
Petrobras irá comercializar bunker com conteúdo renováve...
21/01/25
Gás Natural
Compagas tem plano de investimentos de R$ 505 milhões pa...
21/01/25
Bahia Oil & Gas Energy
BOGE25 terá espaço para que bancos e fundos de investime...
20/01/25
Resultado
Com 3,5 bilhões de litros de gasolina produzidos, Repar ...
20/01/25
Brandend Content
Nova solução voltada a produtores de biometano impulsion...
17/01/25
Apoio Offshore
Posidonia Inicia o ano recebendo nova Embarcação e muita...
17/01/25
Comemoração
ExxonMobil celebra 113 anos de Brasil e anuncia projeto ...
17/01/25
Petrobras
Produção e processamento de petróleo do Pré-Sal nas refi...
17/01/25
Oportunidade
Foresea está com vagas abertas para atuação onshore e of...
17/01/25
Negócio
Vibra conclui aquisição da Comerc Energia e se consolida...
17/01/25
Mato Grosso do Sul
Cristiane Schimidt lidera reunião estratégica para defin...
17/01/25
Curso
Omni Escola de Aviação abre novas vagas para curso de Pi...
16/01/25
Oportunidade
Ocyan realiza feirão de empregos em funções como pintor ...
16/01/25
Estudo
Em 2025, indústria de petróleo e gás deve focar em efici...
16/01/25
ANP
Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis ...
16/01/25
Combustíveis
Gasolina inicia 2025 com alta de 0,16%, acompanhada do e...
16/01/25
Resultado
Atvos divulga Relatório Anual da safra 2023/2024
16/01/25
Oportunidade
Firjan promove edições do Rede de Oportunidades em parce...
15/01/25
Reconhecimento
ExxonMobil nomeia Tenaris como Fornecedora do Ano de 2024
15/01/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.