Moagem de cana-de-açúcar atingiu índice recorde com 83,2 milhões de toneladas na safra
Redação TN Petróleo/AssessoriaO terceiro trimestre da safra 23'24 da Raízen confirmou resultados robustos da Companhia, que registrou receita líquida R$ 58,5 bilhões (-3%), EBITDA Ajustado de R$ 3,9 bilhões (+33%) e lucro líquido ajustado de R$ 754 milhões.
No segmento de Renováveis & Açúcar, destaques para a moagem recorde de 83 milhões de toneladas de cana, que teve alta de 14% em comparação a safra anterior, bem como a forte recuperação da produtividade agrícola com 86 tons/hectare no ano (69 tons/hec no mesmo período do ano anterior), impulsionado pelos resultados da Jornada de Recuperação da Produtividade Agrícola e clima mais propício. Mais de 2/3 do canavial já está dentro do seu potencial e 100% deverá estar concluído até o fim da safra 2025'26.
Neste trimestre, os investimentos de capital totalizaram R$ 3 bilhões, mantendo como prioridade a expansão do portfólio de renováveis, notadamente as plantas de E2G. A nova planta localizada no Bioparque Bonfim, em Guariba (SP), está preparada para operar. Outras quatro plantas estão em construção e também atenderão os contratos de longo prazo já firmados. Única produtora global de etanol celulósico (E2G) em escala industrial, a Raízen possui um portfólio de contratos futuros de longo prazo com valor superior a 4 bilhões de Euros (equivalente a R$23 bilhões, aproximadamente).
Em Açúcar, em linha com a estratégia de comercialização para a safra, a Raízen registrou uma redução dos volumes vendidos (-7%), capturando melhores preços fixados ao longo dos últimos trimestres. A perspectiva é de seguir avançando nas fixações dos próximos 36 meses, com preços circulando em torno de R$ 1,10 por libra peso. Além de refletir os benefícios da estratégia de vendas diretas ao destino, a precificação adotada pela Companhia considera os benefícios do açúcar non-GMO (não modificado geneticamente) vendido por meio de uma cadeia 100% rastreável.
Em relação ao Etanol, o cenário desafiador exigiu uma estratégia de posicionamento de estoques para venda futura e maximização do mix especial de exportação de etanol para clientes globais com precificação e aplicações diferenciadas. Assim, o preço médio de venda do produto nesta safra tem resultado em prêmio de 24% sobre o preço de referência do mercado local (base ESALQ). O portfólio da Raízen garante maior valor agregado para os derivados da cana-de-açúcar, principalmente por sua qualidade certificada, baixa pegada de carbono, manejo sustentável e tecnologia para o cliente final.
Já Raízen Power mantém sua trajetória de expansão, chegando a mais de 70 mil unidades consumidoras conectadas por meio de uma plataforma de soluções integradas e customizadas. Com um incremento de 70% na comercialização de energia solar e outras fontes renováveis em geração Distribuída, atualmente é uma das principais investidoras em inovação aberta e está posicionada entre as maiores comercializadoras de energia do Brasil.
Em Mobilidade Brasil, o principal destaque foi a evolução da rentabilidade, respaldado pela consistência do posicionamento de suprimentos, comercialização e gestão da base de clientes contratados. A dinâmica operacional foi mais saudável no trimestre, impulsionando também a melhor rentabilidade. Além do reflexo na expansão dos volumes vendidos, houve crescimento da rede Shell, com 142 novos postos nos últimos 12 meses, alcançando a marca de 6.995 pontos espalhados no Brasil.
A família de combustíveis aditivados Shell V-Power segue com a maior penetração do mercado, com aumento da rentabilidade, tanto para os revendedores quanto para a Raízen. Os lubrificantes Shell Helix também tiveram otimização de suprimento e crescimento expressivo dos volumes de vendas de varejo e B2B, suportado pela qualidade e reputação das marcas de lubrificantes para capturar margens superiores. Nos últimos 12 meses, as plataformas digitais Shell Box e Shell Box Empresas atingiram 39 milhões de transações e R$8,3 bilhões em volume comercializado.
Com plano de crescimento acelerado e ampla sinergia entre os mercados de proximidade OXXO e a rede de lojas de conveniência Shell Select, as operações seguem ganhando tração, gerando ganho de escala e beneficiando a rede de conveniência e dos postos com atração do maior fluxo de consumidores. No Brasil, nos últimos 12 meses, o Grupo Nós inaugurou 223 lojas OXXO e 25 unidades de Shell Select e Shell Café, totalizando 1.706 lojas em operação.
Nas operações Mobilidade Latam (Argentina + Paraguai), a Raízen manteve consistência em seu posicionamento, agregando resiliência à dinâmica do mercado. Com crescimento da rede, reforçou a expansão dos números de postos, lojas de conveniência e Shell Box, apresentando evolução no volume e valores transacionados.
"Os resultados sólidos nesta safra reforçam a consistência da Raízen. Temos executado nosso plano, combinando crescimento, rentabilidade, disciplina em custos, desenvolvimento de mercados e investimentos expressivos em Renováveis e Açúcar", reforça Carlos Moura (foto), CFO da Raízen.
Sobre a Raízen - Com o propósito de redefinir o futuro da energia a partir de um amplo portfólio de soluções renováveis, a Raízen possui um modelo de atuação único e irreplicável, sendo protagonista em todos os setores em que atua e liderando a transição energética do País. Ao promover impacto positivo a todos os seus stakeholders, a empresa tem como compromisso produzir hoje a energia do futuro, por meio do crescimento sustentável lucrativo do negócio, orientada por metas factíveis, sólidas e alinhadas ao seu propósito.
Por meio de tecnologias avançadas e proprietárias, a Raízen tem ampliado seu portfólio de renováveis, como o etanol de segunda geração (E2G), o biogás, biometano e a bioeletricidade de fontes 100% limpas. Desde sua criação, a Raízen já evitou 30 milhões de toneladas de emissões de C02 e tem como meta ampliar o potencial de descarbonização de seus produtos, evitando mais de 10 milhões de toneladas de emissões de CO2 por ano. Entre os principais objetivos da Raízen está se tornar o melhor parceiro de descarbonização das empresas, por isso assumiu 15 compromissos públicos relevantes alinhados a alguns dos maiores desafios da ONU, ligados a temas materiais como mudanças climáticas e transição energética, gestão agrícola, biodiversidade, compras sustentáveis, entre outros.
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