Energia Nuclear

Radiação cai e técnicos retomam trabalho em usina no Japão

Funcionários da Usina Nuclear de Fukushima, no Japão, afetada por explosões após o tremor do último dia 11, voltaram hoje (16) ao local. O objetivo dos técnicos é tentar esfriar e estabilizar os reatores. O porta-voz do governo japonês, Yukio Edano, disse que os níveis de radiação caíra

Agência Brasil
16/03/2011 12:19
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Funcionários da Usina Nuclear de Fukushima, no Japão, afetada por explosões após o tremor do último dia 11, voltaram hoje (16) ao local. O objetivo dos técnicos é tentar esfriar e estabilizar os reatores.  O porta-voz do governo japonês, Yukio Edano, disse que os níveis de radiação caíram na usina.
 

No começo do dia de hoje, o governo japonês obrigou os técnicos a suspender as tentativas de estabilizar os reatores por causa de um pico nos níveis de radiação na usina. Momentos antes, a unidade (no Nordeste do país) começou a expelir uma fumaça branca, intensificando os temores de um acidente radioativo.
 

A fumaça teve início poucas horas após a ocorrência de um novo incêndio no reator 4 da instalação, que ainda estava sendo combatido. Segundo a Tokyo Electric Power Co (Tepco), que opera a usina, a fumaça poderia ser um vapor, produzido pelo superaquecimento de um tanque de combustível.
 

A usina sofreu quatro explosões nos últimos dias, que provocaram o vazamento de elementos radioativos. Os técnicos trabalham em Fukushima, jogando água do mar nos reatores para tentar estabilizá-los e evitar um superaquecimento.
 

O sistema de resfriamento de Fukushima foi danificado durante o terremoto de 9 graus de magnitude na escala Richter, registrado na última sexta-feira (11), e o tsunami que devastaram a costa leste do país. Funcionários do governo aconselharam moradores, em um raio de 20 a 30 quilômetros da usina, a deixar a área ou permanecer abrigados.
 

Em Tóquio, a mais de 200 quilômetros de Fukushima, o nível de radiação teve pequena elevação, suficiente para amedontrar os moradores, que começam a estocar mantimentos.
 

O governo confirmou a morte de mais de 3 mil pessoas, mas teme que o número seja superior a 10 mil.
 

Cerca de 500 mil pessoas estão em abrigos temporários, que sofrem com a falta de comida, água, eletricidade e combustível. Também há escassez de cobertores em alguns lugares, enquanto a meteorologia prevê temperaturas abaixo de zero e nevascas.
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