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Racionamento argentino afeta o Brasil

HOUSTON, TEXAS - O racionamento de energia decretado pelo governo da Argentina já começou a afetar o Brasil. A ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, revelou nesta segunda-feira (03/05) que a usina termelétrica de Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, teve as operações interrompidas na últim


03/05/2004 03:00
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HOUSTON, TEXAS - O racionamento de energia decretado pelo governo da Argentina já começou a afetar o Brasil. A ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, revelou nesta segunda-feira (03/05) que a usina termelétrica de Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, teve as operações interrompidas na última semana por conta da suspensão, pelos fornecedores argentinos, do gás natural importado por meio do gasoduto Uruguaiana-Porto Alegre.
A decisão do governo daquele país foi motivada pela grave crise de abastecimento que afeta a Argentina, um país que tornou-se importador de energia de países como a Bolívia e o próprio Brasil por conta da falta de investimentos na expansão da infra-estrutura energética nos últimos anos.
A secretária de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia, Maria das Graças Foster,afirmou que, a curto prazo, a interrupção da termelétrica - de 600 megawatts (MW) de capacidade instalada - não vai compremeter a normalidade do fornecimento de energia para o Rio Grande do Sul e o resto do país. Por enquanto, justificou, o abastecimento está garantido pelas usinas hidrelétricas, cujos reservatórios ainda encontram-se em um patamarseguro.
Embora tanto a ministra quanto Maria das Graças não tenham afirmado claramente, o problema poderá tornar-se grave com a chegada do chamado período seco de chuvas, quando normalmente ocorre uma queda no nível dos reservatórios. A secretária afirmou que, apesar de ainda não ter chegado a um ponto crítico, o Ministério vê alguma gravidade na situação.
Nos últimos dias, representantes do governo têm se reunido regularmente para discutir o assunto. Além da própria secretária, a ministra Dilma Rousseff tem participado das reuniões,que ainda incluem representantes do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e das agências reguladoras.
A ministra participou nesta segunda-feira de um almoço com empresários do setor petrolífero de todo o mundo, que estão reunidos em Houston, a capital americana do petróleo, para a 35
edição da Offshore Technology Conference (OTC), a maior feira do setor no mundo. Durante sua
palestra, a ministra apresentou informações sobre a sexta rodada de licitações de áreas de exploração, que será promovida pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) em agosto.
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