Com base nos resultados da perfilagem final de três prospectos do bloco BM-S-12, localizado na bacia de Santos, a QGEP informou hoje (15) que reduziu o volume potencial do prospecto Santos 2, que fica na Ilha do Macuco. O campo está localizado a 320 km da costa brasileira. O estudo foi feito após a companhia comunicar, no início de fevereiro, que obteve resultados inconclusivos na perfurações do bloco, que é operado pela Petrobras e em que a QGEP detém participação de 30%.
De acordo com a empresa, as expectativas iniciais para os reservatórios não se confirmaram, apesar de haver uma perspectiva de novos reservatórios nas demais direções do bloco exploratório. Uma avaliação mais detalhada, porém, só será possível após uma reinterpretação sísmica e geológica, que já está em andamento.
“Não há como não admitir que o volume médio poderá diminuir. Ou melhor, o volume médio pode até ser o mesmo, mas o risco aumentou”, disse nesta quinta-feira o diretor de Exploração da QGEP, Lincoln Guardado, em teleconferência com analistas financeiros do setor, sobre os resultados da empresa em 2011.
Guardado explicou também que os resultados iniciais no Santos 2 não influenciam a expectativa da empresa com relação ao prospecto Santos 4, na camada pré-sal do bloco. “Nada mudou em relação ao Santos 4, embora tenhamos ficado desapontados com o resultado no Santos 2”, afirmou.
No prospecto Santos 3, foi constatada a presença de reservatório de baixa porosidade, o que levou a companhia a optar por não prosseguir com as atividades no local.
No segundo trimestre, a companhia divulgará os resultados do prospecto Santos 4, localizado na camada pré-sal. O diretor de exploração da companhia, Lincoln Guardado, destacou que as informações obtidas nos três primeiros prospectos não alteram as expectativas em relação ao prospecto Santos 4.
As atividades de perfurações na Ilha do Macuco tiveram início em julho do ano passado. A informação de que a companhia obteve resultados inconclusivos na perfurações do bloco, em fevereiro, fez as ações da QGEP despencarem. No ano, os papéis da empresa acumulam desvalorização de 5,52%.
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