Petrobras

Projeto de Monitoramento de Praias realiza soltura de pinguins em Florianópolis

Redação TN Petróleo, Agência Petrobras
17/09/2021 19:00
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Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS), executado pela Petrobras, realiza nesta quinta (16/09), em parceria com a R3 Animal, a soltura de 13 pinguins, na Praia do Moçambique, em Florianópolis. Resgatados este ano, os animais, da espécie pinguim-de-magalhães (Spheniscus magellanicus), passaram por tratamento veterinário e, agora, após a estabilização do quadro clínico, retornarão ao habitat natural.

As aves foram reabilitadas no Centro de Pesquisa, Reabilitação e Despetrolização de Animais Marinhos (CePRAM/R3 Animal), no Parque Estadual do Rio Vermelho, unidade de conservação sob responsabilidade do Instituto do Meio Ambiente (IMA-SC), em parceria com a Polícia Militar Ambiental. Deste grupo, seis pinguins foram resgatados nas praias da Ilha de Santa Catarina. O restante foi resgatado em outras regiões do PMP-BS.

Este ano, de janeiro a agosto, foram encontrados 3393 pinguins no litoral brasileiro. Santa Catarina é o estado com maior incidência, com 2.421 pinguins encontrados; seguida de São Paulo, com 559 animais. Em Florianópolis, de acordo com os dados do PMP-BS, até o dia 10 de setembro, 1.325 pinguins foram registrados. Agosto foi o mês com a maioria das ocorrências, 1.023 pinguins, número que surpreende a média dos últimos anos. Em 2020, a Ilha teve um total de 800 pinguins registrados e, em 2019, foram 747 encontrados pelos monitores.

Os animais muitas vezes são resgatados debilitados, machucados e exaustos, o que demanda um tratamento mais longo para que reaprendam a comer e a nadar sozinhos. A veterinária Cristiane Kolesnikovas, coordenadora do PMP-BS/Florianópolis e presidenta da R3 Animal, explica que a maior parte dos pinguins que encalham são juvenis, no primeiro ciclo migratório, e chegam bastante debilitados. “Os animais chegam muito magros, desidratados, hipotérmicos e parasitados. Por isso a reabilitação é tão difícil e demorada”.

As equipes dos Projetos de Monitoramentos de Praias atuam diariamente no monitoramento das praias com foco no resgate de animais marinhos vivos debilitados e registro e análise de carcaças de animais mortos. A sociedade também pode participar, acionando as equipes ao avistar um animal marinho vivo ou morto, pelos telefones:

PMP-BS Área SC/PR e Área SP – 0800 6423341

PMP-BS Área RJ (Paraty a Saquarema) – 0800 9995151

PMP-BC/ES (RJ) -0800 0262828

PMP-BC/ES (ES) - 0800 0395005

PMP-SEAL (Piaçabuçu/AL até Conde/BA) - 08000-793434 ou (79) 9 9683-1971

PMP-RNCE (RN) - (84) 98843 4621 e 99943 0058

PMP-RNCE (CE) - (85) 99800 0109 e 99188 2137

Migração anual

Comuns nas Ilhas Malvinas, Argentina e Chile, estes animais realizam anualmente movimentos migratórios sazonais para o Brasil entre os meses de junho e novembro. Os pesquisadores do PMP observam este comportamento migratório para tentar entender a variação entre um ano e outro.

Sobre o PMP-BS - Estruturados e executados pela Petrobras para o atendimento de condicionante do licenciamento ambiental federal conduzido pelo IBAMA, é o maior programa de monitoramento de praias do mundo. Atualmente, a Petrobras mantém quatro PMPs, que, juntos, atuam em 10 estados litorâneos, abrangendo mais de três mil quilômetros de praias em regiões onde a companhia atua. O PMP da Bacia de Santos é o mais recente da companhia, foi criado em 2015 e está presente no Sul e no Sudeste, desde Laguna/SC até Saquarema/RJ. Em Florianópolis o trabalho é realizado em conjunto com a R3 Animal.

O monitoramento é fiscalizado pelo IBAMA e compreende o registro, resgate, necropsia, reabilitação e soltura de mamíferos, tartarugas e aves marinhas, contribuindo para a gestão de políticas públicas para a conservação da biodiversidade marinha.

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